Desnutrição afeta 40 por cento das crianças moçambicanas
O ministro da saúde, Ivo Garrido, lançou em Maputo um plano para combater a desnutrição das crianças moçambicanas. A taxa de mortalidade infantil é 13 vezes mais elevada do que nos países desenvolvidos.
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Cerca de três milhões de crianças moçambicanas sofrem de desnutrição crónica. Para inverter esta dura realidade, o ministro da saúde, Ivo Garrido, assumiu em reunião nacional um compromisso multissectorial de elaboração, aprovação pela Assembleia da República e implementação de um plano de ação para reduzir o flagelo. Um compromisso ao qual se juntaram os parceiros da cooperação.
Ndolamb Ngokwey, coordenador residente do sistema das Nações Unidas em Moçambique, garantiu à RFI que a ONU está com o governo moçambicano: « Vamos apoiar o governo na implementação deste consenso. Falamos da desnutrição crónica. Para a atacar, temos que ter o envolvimento da saúde, da agricultura, da educação, de todos os sectores da sociedade – não esquecendo a participação comunitária ».
Segundo o ministro da saúde, a produção de alimentos quintuplicou entre 1992 e 2009. No entanto, a desnutrição infantil crónica caiu apenas de 46 para 41 por cento no mesmo período. Estes números confirmam que pouco mudou desde o final da guerra.
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