Último dia da sessão do Conselho Executivo da UA
Segundo e último dia oficial da vigésima terceira sessão ordinária do Conselho Executivo da União Africana, em Addis Abeba. Um encontro de preparação para a vigésima primeira cimeira especial de Chefes de Estado e de Governo, no quadro do quinquagésimo aniversário da União Africana.
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Addis Abeba continua a ser palco, pelo segundo dia consecutivo, do Conselho Executivo da União Africana que analisa os temas que vão estar em debate na cimeira dos chefes de Estado e Governo, uma cimeira da qual têm estado ausentes as vozes das Organizações Não Governamentais que actuam no continente africano.
Todavia, esta ausência não impede as ONG'S de se expressarem. Esta manhã, o Instituto de Estudo de Segurança deu uma conferência onde aproveitou para alertar para as preocupações quanto à capacidade do continente em garantir a prevenção de conflitos, e sobretudo manter as forças de paz.
A ideia foi defendida por Anette Leijenaar, directora da Divisão da gestão de Conflitos do Instituto de Estudos de Segurança. A responsável lembra quando se olha para a economia dos Estados membros da União Africana e para a forma como eles contribuem para as operações de paz no seio da União, rapidamente se chega à conclusão de que a ajuda que não é suficiente no que refere às exigências das futuras missões de paz. O relato no terreno com a nossa enviada especial Liliana Henriques.
Correspondência de Addis Abeba
Em Addis Abeba está também o ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chicoty, que à margem da cimeira comentou as relações entre Luanda e Paris.
Georges Chikoty, ministro das Relações Exteriores de Angola
Um dos países suspensos da organização pan-africana é Madagáscar que continua mergulhado num impasse político devido à recusa dos três candidatos, às eleições presidenciais do dia 24 de Julho, se retirarem da corrida eleitoral. Como forma de sanção a Comunidade Internacional decidiu suspender as ajudas financeiras para a campanha e uma delegação da SADC deve viajar para o país para se inteirar da situação. Tomaz Salomão, secretário executivo da SADC, apela os dirigentes políticos malgaches a respeitarem os compromissos assumidos.
Tomaz Salomão, secretário executivo da SADC
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