Cidadão português assassinado em Maputo
Um cidadão português, criador de aves, homem "respeitado" e sem histórias segundo os vizinhos, residente em Moçambique desde os anos 60, foi barbaramente assassinado esta madrugada na Catembe, nos arredores da capital Maputo.
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Segundo Orlando Mudomane, adido de imprensa da polícia de Maputo, o atacante tem a fama de roubar galinhas, e o cidadão português teria tentado resisitir ao ladrão, que se defendeu à facada.
A população tentou socorrer a vítima, enquanto o ladrão que conseguiu fugir, foi entretanto detido numa esquadra na Catembe, que os populares tentaram invadir para o linchar, segundo Orlando Mudomane.
Vizinhos da vítima referiram que se tratou de uma vingança de um ex-trabalhador na criação de aves, que cumpriu pena de prisão, após denúcia de roubo pelo malogrado.
A onda de criminalidade que assola os arredores de Maputo e Matola, nos arredores da capital moçambicana, preocupa os residentes e levou à criação de patrulhas comunitárias, devido à insuficiência das forças policiais nessas zonas.
Portugal e outros países, recomendaram aos seus cidadãos que evitem circular durante a noite, em caso de necessidade que o façam em grupo e de carro e se forem interceptados pelas patrulhas civis, que dialoguem e evitem situações de conflito, como afirmou à RFI o Cônsul português na capital moçambicana, que no entanto se escusou comentar o sequestro e posterior libertação recentemente de um empresário português, algo de inédito em Moçambique, onde os raptos e posterior libertação após o pagamento de elevadas somas em resgate, atinge sobretuo empresários de confissão muçulmana.
Gonçalo Teles Gomes, Cônsul de Portugal em Maputo
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