Ultimato do governo moçambicano para a regularização dos funcionários públicos
A ministra moçambicana da Função Pública, Vitória Diogo, numa reunião hoje em Maputo exigiu a regularização até finais de Dezembro dos funcionários que trabalham na administração pública sem estatuto oficial.
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Já na semana passada, aquando da abertura do VI Conselho Coordenador do seu ministério, Vitória Diogo tinha exigido o respeito do quadro legal. Segundo dados do ano passado, estima-se que 10 mil agentes trabalhem para o Estado sem terem esclarecido a sua situação perante a administração. Em causa está nomeadamente a morosidade e a complexidade dos procedimentos para os funcionários obterem o visto do Tribunal Administrativo para a definição do seu estatuto.
As consequências desta situação são a precariedade em que são mantidos esses funcionários, assim como a impossibilidade de uma progressão de carreira, como refere António Gaspar, director do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais de Maputo que ao retratar a situação vigente, considera que alguns esforços têm sido feitos pelo executivo.
António Gaspar, director do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais de Maputo
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