Cabo Verde continua a ser o melhor entre os lusófonos
A Costa do Marfim foi o país que mais evoluiu em cinco anos, desde 2009 subiu 7,8 pontos e seis lugares para a 40ª posição na tabela. Em África Lusófona, o destaque é vai para Cabo Verde que recuperou o segundo lugar do Índice Ibrahim de Governação Africana de 2014, hoje divulgado.
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A liderar o Índice Ibrahim de Governação Africana de 2014 mantêm-se as Ilhas Maurícias (81,7 pontos), seguidas por Cabo Verde (76,6), Botswana, (76,2), África do Sul (73,3) e as Ilhas Seicheles (73,2). No outro extremo, no final da classificação estão a Somália (8,6), República Centro-Africana (24,8), Eritreia (29,8), Chade (31,2) e Guiné-Bissau (33,2).A tabela composta por 52 países foi divulgada esta segunda-feira. A Costa do Marfim foi o país que mais evoluiu em cinco anos, desde 2009 subiu 7,8 pontos e seis lugares para a 40ª posição.
Dos países de África Lusófona, o melhor classificado é Cabo Verde (2ª posição), à frente de São Tomé e Príncipe (12ª), Moçambique (22ª), Angola (44ª) e Guiné-Bissau (48ª).
A Fundação Mo Ibrahim, homónima do milionário sudanês, foi criada em 2006, apoia a boa governação e a liderança em África. Todos os anos elabora o Índice Ibrahim, com o objectivo de informar e ajudar os cidadãos, sociedade civil, parlamentos e governos a medir o progresso. Para o Índice Ibrahim de Governação Africana de a avaliação é feita seguindo quatro categorias de critérios: Segurança e Estado de Direito, Participação e Direitos Humanos, Oportunidade Económica Sustentável, e Desenvolvimento Humano.
Corsino Tolentino, investigador, presidente do Instituto para a África Ocidental e antigo ministro da Educação de Cabo Verde comenta este documento hoje divulgado, especificamente os dados referentes a África Lusófona.
Corsino Tolentino
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