Moçambique: violência mancha campanha eleitoral
A escassos dias das eleições gerais de 15 de Outubro em Moçambique, prosseguem cenas de violência, devido à intolerância de militantes dos principais partidos políticos em liça.
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Conflitos opondo militantes do partido no poder FRELIMO, da RENAMO e do MDM, nas províncias de Gaza (sul) e Nampula (norte), mancharam o primeiro mês de campanha eleitoral com vistas às eleições presidenciais, legislativas e das assembleias provinciais, agendadas para 15 de Outubro.
As organizações não governamentais (ONG) Liga Moçambicana dos Direitos Humanos, Centro de Integridade Pública, Parlamento Juvenil e o Fórum das Rádios Comunitárias, alertaram esta quinta-feira (2/10) para o possível agravamento da violência no fiim da campanha eleitoral, e denunciaram a fraca actuação dos orgãos eleitorais, partidários e da justiça, face à violência motivada pela intolerância política.
Para tentar acalmar os ânimos e pacificar as mentes, o presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) Abdul Carimo, avistou-se hoje (2/10) com cerca de cinco dezenas de líderes religiosos de Moçambique, a quem pediu "que usem os próximos dias e momentos, para exortar os crentes no sentido de terem uma participação sã, tranquila, sossegada e nunca se associarem a movimentos, que tentam criar algum distúrbio durante a campanha eleitoral, ou durante o dia da votação e durante o apuramento".
Orfeu Lisboa, correspondente em Moçambique
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