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Liberdade de imprensa

Dia mundial da liberdade de imprensa marcado por declínio do direito-dever de informar

Comemora-se o dia mundial da liberdade de imprensa num ano que fica marcado por um declínio na garantia do exercício livre do direito-dever de informar.  Ontem em Luanda foi detido um jornalista que tentava fazer a cobertura de uma manifestação na capital angolana. Hoje em São Tomé e Príncipe o Conselho Superior de Imprensa regozija-se com a inauguração de uma nova sede. 

Cartaz alusivo aos 30 anos da  ONG Jornalistas Sem Fronteiras
Cartaz alusivo aos 30 anos da ONG Jornalistas Sem Fronteiras http://en.rsf.org/
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Esta manhã em São Tomé e Príncipe foi inaugurada a sede do Conselho Superior de Imprensa no edifício do Cinema Marcelo da Veiga. O órgão regulador da comunicação social no arquipélago esperou dezanove anos por este momento, como relata o nosso correspondente Maximino Carlos.

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Correspondência Maximino Carlos

Ontem em Angola estava convocada uma manifestação dos antigos militares angolanos para reivindicam o pagamento de indemnizações e salários em atraso. A concentração teve inicio na manhã, mas a partir das 11 horas alguns manifestantes foram detidos, entre eles o jornalista da radio despertar Daniel Portacio. O director-adjunto desta rádio, Queirós Anastácio Chiluvia, descreve o que aconteceu e confirma a libertação na noite de ontem do jornalista angolano.

01:03

Queirós Anastácio Chiluvia, director adjunto da Rádio Despertar

Mas há quem tenha motivos para celebrar este dia em Angola, nomeadamente o semanário "O Nova Gazeta", este que é único jornal angolano gratuito, e garantiu ter atingido 100 mil exemplares em três anos, tiragem nunca alcançada pelas publicações tradicionais em Angola.

Em Paris a associação Repórteres Sem Fronteiras (RSF) celebrou este combate com uma série de concertos gratuitos na Praça da República. Este espaço onde teve lugar, há cerca de quatro meses, uma das maiores manifestações francesas após os atentados de Paris de 7 de Janeiro à sede do jornal satírico Charlie Hebdo. Karina Matias vive em Paris é luso-descendente e deslocou esta tarde à Praça da República para se juntar à luta da liberdade de imprensa e explicou à RFI porque o fez.

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Luso-descendente, Karina Matias

Ainda no dia foi entregue o prémio liberdade de imprensa de UNESCO ao jornalista sírio que se encontra preso, Mazen Darwish. O galardão foi entregue à esposa do jornalista em Riga, capital da Letónia. O jornalista, defensor dos direitos humanos e director do Centro Sírio para a Imprensa e a Liberdade de Expressão, encontra-se preso desde 2012.

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