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Strauss-Kahn/Escândalo

Corrida à sucessão do diretor do FMI já começou

O Conselho de administração do Fundo Monetário Internacional adiou para hoje uma reunião informal de urgência para discutir o caso Dominique Strauss Khan, conhecido na França como DSK. O diretor do FMI está detido em Nova York desde o último sábado, acusado de tentativa de estupro. Na ausência de DSK, o número 2 do órgão, John Lipsky, comandará o FMI.

O diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, saindo da delegacia do Harlem na noite de domingo.
O diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, saindo da delegacia do Harlem na noite de domingo. Reuters
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O FMI não quis fazer nenhum comentário sobre a detenção de Dominique Strauss-Kahn antes da reunião informal de urgência do Conselho de Administração, mas uma fonte do Fundo Monetário internacional afirmou que a situação é complicada. O FMI vai continuar funcionando temporariamente sem seu diretor-gerente. O adjunto de Strauss-Kahn, o americano Jonh Lipsky, vai susbstituí-lo até a resolução do caso. A instituição não deve tomar nenhuma decisão antes da investigação policial concluir se houve ou não agressão sexual, mas o futuro de DSK à frente do FMI parece comprometido.

A dentenção de Strauss-Kahn acelera a corrida por sua sucessão no Fundo Monetário Internacional, iniciada com os boatos de sua provável pré-candidatura às presidenciais francesas. Um dos nomes mais citados é o do ex-primeiro-ministro britânico Gordon Bronw. Mas o trabalhista não conta com o apoio do atual premiê conservador, David Cameron, e suas chances são pequenas.

Vários analistas acreditam que chegou a hora do FMI ser comandado pela primeira vez na história por um representante de uma das potências emergentes, que ganharam mais espaço na instituição com reformas implantadas justamente por DSK. A China é a mais cotada. Mas recentemente, um conselheiro de Strauss-Kahn afirmou ao jornal Le Parisien acreditar que um brasileiro será o próimo diretor-gerente do Fundo.

Dominique Strauss-Kahn foi nomeado chefe do FMI em setembro de 2007 por um mandato de 5 anos. Em 2008, ele quase perdeu o cargo após a revelação de um caso extra-conjugal com uma economista húngara,  funcionária do FMI.

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