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EUA/África

Obama encerra na Tanzânia seu primeiro giro pela África

O presidente americano Barack Obama encerrou na Tanzânia nesta terça-feira, 2 de julho de 2013, seu primeiro grande giro pela África. Ele lançou uma mobilização para desenvolver o acesso à eletricidade no continente e favorecer seu crescimento econômico.

O presidente norte-americano, Barack Obama foi recebido pelo homólogo da Tanzânia, Jakaya Kikwete, e fez algumas embaixadinhas com uma bola tecnológica, que gera energia elétrica, durante evento na cidade de Ubungo.
O presidente norte-americano, Barack Obama foi recebido pelo homólogo da Tanzânia, Jakaya Kikwete, e fez algumas embaixadinhas com uma bola tecnológica, que gera energia elétrica, durante evento na cidade de Ubungo. REUTERS/Jason Reed
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Obama começou seu giro na semana passada em Dakar, onde elogiou a democracia senegalense, uma exceção na África ocidental. Em seguida ele foi para a África do Sul, onde sua visita foi ofuscada pela preocupação com o estado de saúde do ex-presidente Nelson Mandela, hospitalizado desde o dia 8 de junho.

No aeroporto da capital econômica da Tanzânia, Dar es Salaam, a guarda de honra e uma fanfarra militar saudaram nesta terça-feira a partida do dirigente americano, de sua esposa Michelle e das duas filhas do casal.

Antes disso Barack Obama visitou a usina elétrica tanzaniana de Ubungo, renovada graças a um financiamento americano, para promover seu plano de ajuda à eletrificação da África, batizado "Power Africa" e dotado de 7 bilhões de dólares, que ele havia lançado no domingo na África do Sul.

"Devemos todos ter um sentimento de urgência. Se queremos eletrificar a África, é preciso fazer isso mais rápido", declarou o presidente americano, lembrando que mais de dois terços da população africana - que conta mais de um bilhão de habitantes - ainda vive sem eletricidade.

"Power Africa" visa mobilizar garantias para empréstimos e ajudar o setor privado a dobrar a rede elétrica na África subsaariana, principalmente na Etiópia, em Gana, no Quênia, na Libéria, na Nigéria e na Tanzânia.

O democrata Barack Obama e seu predecessor republicano George W. Bush também prestaram uma homenagem aos 11 mortos do atentado de 1998 contra a embaixada dos Estados Unidos na Tanzânia. Essa foi uma rara aparição pública conjunta de um presidente americano e de seu predecessor no exterior.

A atual embaixada se encontra a cerca de 2,5 quilômetros do local visado pelo atentado perpetrado pela rede terrorista Al-Qaeda. Quase simultaneamente ao ataque em Dar es Salaam, um caminhão-bomba explodiu diante da embaixada americana de Nairobi, noi Quênia, matando 213 pessoas e fazendo mais de 5 mil feridos.

A visita de Obama, sua segunda viagem à África subsaariana desde sua eleição em 2008 e seu primeiro verdadeiro giro pelo continente, tinha o objetivo de promover um novo tipo de relação entre os Estados Unidos e a África.

O continente africano, onde a China está cada vez mais presente, tem sido visto como uma região de "enormes" oportunidades econômicas, segundo o próprio presidente.

 

 

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