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Estados Unidos/Ásia

Barack Obama chega à Birmânia para a cúpula da ASEAN

O presidente norte-americano Barack Obama chegou nesta quarta-feira (12) na Birmânia para participar da Cúpula da ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático). Obama também tem um encontro previsto com a opositora Aung San Suu Kyi e participará de um jantar oficial. Esta é a segunda visita de um presidente americano ao país, que deixou de ser governado por uma Junta Militar em 2011.

Os presidentes dos EUA e da Birmânia, Barack Obama  e Thein Sein se encontram para participar da cúpula de países asiáticos.
Os presidentes dos EUA e da Birmânia, Barack Obama e Thein Sein se encontram para participar da cúpula de países asiáticos. REUTERS/Damir Sagolj
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A Associação das Nações do Sudeste Asiático reúne a Tailândia, a Malásia, Cingapura, Indonésia, Filipinas, Brunei, Vietnã, Laos, Birmânia e o Camboja. A Cúpula é o ponto alto da presidência rotativa dos birmaneses. Além de Barack Obama, o encontro terá a participação do primeiro-ministro chinês Li Keqiang e do secretário-geral da ONU Ban Ki Moon em Naypydaw, capital do país. Entre os principais temas da reunião estão a integração econômica regional e as reinvindicações de Pequim no mar da China.

O secretário-geral da ONU chamou a atenção para a importante transição da Birmânia para a democracia. A política do país é um tema crucial dessa etapa da viagem do presidente americano na Ásia. Nestes dois dias, o chefe de estado americano deverá se encontrar separadamente com o presidente reformador Thein Sein e a líder birmanesa Aung San Suu Kyi, com quem se reúne na sexta-feira.

País organiza legislativas em 2015

No fim de 2015, a Brimânia organiza eleições legistativas, consideradas determinantes para seu futuro político. A Constituição do país, que é a mesma da época da Junta Militar, impede a opositora birmanesa de se tornar presidente se seu partido, a Liga Nacional para a democracia, vencer as eleições. Ela luta por uma reforma constitucional, e conta com o apoio de Obama.

Na semana passada, ela pediu “prudência” aos Estados Unidos, dizendo que os americanos estavam “otimistas demais” com as reformas propostas pelo governo. Inúmeras questões preocupam o país: a escalada de um budismo radical, a prisão de jornalistas, o fracasso do acordo de paz com os rebeldes de minorias éticas e o drama da minoria muçulmana de Rohingyas, considerada uma das mais perseguidas do mundo pela ONU.
 

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