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EUA/Cuba

Morte de Chávez foi determinante para reaproximação de Cuba com EUA

A morte do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez foi decisiva para convencer os irmãos Castro da necessidade de uma reaproximação com os Estados Unidos, segundo Przemyslaw Hauser, ex-representante da Ordem de Malta em Havana.

Nicolás Maduro (esq.), então vice-presidente da Venezuela, e o prasidente cubano Raúl Castro (centro) diante do caixão de Hugo Chávez, em Caracas, no dia 7 março de 2013.
Nicolás Maduro (esq.), então vice-presidente da Venezuela, e o prasidente cubano Raúl Castro (centro) diante do caixão de Hugo Chávez, em Caracas, no dia 7 março de 2013. REUTERS/Miraflores Palace/Handout
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"O momento crucial foi a morte de Hugo Chávez, no ano passado. Ficou claro que a Venezuela não ia financiar eternamente Cuba, com a entrega de petróleo de graça, e que era preciso evitar uma grave crise econômica por meio de uma cooperação mais estreita com os Estados Unidos", declarou Hauser em uma entrevista divulgada nesta sexta-feira pelo jornal polonês Rzeczpospolita.

Esse empresário polonês atuou como diplomata da Ordem de Malta em Havana de 2007 a 2011. Ele lembrou os esforços do Vaticano para obter uma abertura do regime de Fidel Castro depois da visita a Cuba do papa João Paulo 2°, em 1998.

"Depois disso, a atividade da diplomacia do Vaticano foi enorme, principalmente a do núncio apostólico em Cuba depois de 2007, Giovanni Angelo Becciu, que se tornou mais tarde secretário-adjunto de Estado da Santa Sé", declarou Hauser. O polonês afirma ter participado das negociações.

A Ordem de Malta (Ordem Soberana Militar Hospitalar de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta), que tem origens no século XI, reivindica o título de mais antiga organização humanitária do mundo. Ligada ao Vaticano, seus representantes recebem o título de embaixadores e são considerados membros do corpo diplomático em alguns países.

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