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China protesta após conversa de Trump com Taiwan

A China fez um protesto solene neste sábado (3) ante os Estados Unidos após o telefonema da presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, ao presidente eleito americano, Donald Trump. Pequim exigiu em um comunicado que Washington respeite o princípio de uma "China única".

Donald Trump, presidente eleito dos EUA
Donald Trump, presidente eleito dos EUA REUTERS/Jonathan Ernst/File Photo
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"Transmitimos um protesto solene à parte americana correspondente. É preciso insistir no fato de que só existe uma China e que Taiwan é parte inalienável do território chinês", afirmou o ministério chinês das Relações Exteriores.

Trump rompeu com décadas de política diplomática americana na sexta-feira (2) ao conversar com a presidente de Taiwan. "Ela me telefonou para me cumprimentar pela vitória na eleição. Obrigado!", escreveu Trump no Twitter.

Uma hora depois, Trump fez uma segunda publicação: "Interessa como os EUA vendem a Taiwan bilhões de dólares em equipamentos militares, mas não posso aceitar um telefonema de congratulações".

Estreitos laços

A equipe de transição de Trump havia informado que "durante a conversa, eles mencionaram os estreitos laços econômicos, políticos e de segurança" entre Taiwan e EUA.

"O presidente eleito Trump também cumprimentou Tsai por ter se tornado presidente de Taiwan no começo deste ano".

A China considera a autônoma Taiwan como parte de seu próprio território à espera de reunificação, quando ficaria subordinada a Pequim, e qualquer iniciativa americana que possa indicar apoio à independência representaria uma grande ofensa.

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