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Nobel/Santos

Presidente Santos dedica Nobel a vítimas e negociadores, inclusive das FARC

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, recebeu neste sábado (10) o Prêmio Nobel da Paz e o dedicou às vítimas do conflito em seu país, assim como às Forças Armadas e aos negociadores do governo e os das guerrilhas das Farc.

Juan Manuel Santos discursa na entrega do Prêmio Nobel da Paz.
Juan Manuel Santos discursa na entrega do Prêmio Nobel da Paz. Scanpix/Haakon Mosvold Larsen/via REUTERS
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Santos agradeceu em seu discurso ao apoio da comunidade internacional, em particular da Noruega, Cuba, Chile, Venezuela, Estados Unidos e União Europeia, para acabar com um conflito de mais de meio século. Ele também afirmou que o povo da Colômbia, com o apoio de amigos em todo o planeta, está tornando possível o impossível.

"A guerra que causou tanto sofrimento e angústia à nossa população, ao longo e por todo nosso belo país, acabou", acrescentou, taxativo, o presidente entre aplausos do público. Ele também afirmou que o acordo com as Farc é um modelo para países em guerra, como a Síria.

Santos cita passagem de "Cem Anos de Solidão"

Santos recordou a frustração que representou a vitória do "não" no referendo convocado para legitimar o acordo de paz assinado com a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). O fato recordou-lhe, disse, uma passagem do livro "Cem Anos de Solidão", do Nobel de Literatura Gabriel García Márquez, seu compatriota.

"Os colombianos nos sentimos como habitantes de Macondo: um lugar não apenas mágico, como também contraditório".  E acrescentou: "Em um momento em que nosso barco parecida ir à deriva, o Prêmio Nobel foi o vento de popa que nos impulsionou para chegar a nosso destino: o porto da paz!".

Santos fez ainda um apelo para que a guerra mundia contra as drogas seja retomada.
 

(Com informações da AFP)

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