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Rússia nega interferência a favor de Trump em eleição americana

A Rússia classificou nesta segunda-feira (12) de "gratuitas" as acusações feitas pela CIA, depois que a agência de inteligência concluiu, segundo o jornal americano Washington Post, que Moscou interferiu nas eleições americanas para favorecer o presidente eleito Donald Trump.

O porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov
O porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov REUTERS/Sergei Karpukhin
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"Na mídia são publicadas, com uma surpreendente regularidade, informações procedentes de representantes de alto escalão dos Estados Unidos e do Reino Unido", declarou o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov.

"Algumas dessas acusações não se sustentam, não há provas. Parecem acusações gratuitas, nada profissionais, que não têm nada a ver com a realidade", completou.

O Washington Post publicou na sexta-feira uma reportagem que menciona um relatório da CIA afirmando que Rússia interveio para que Trump ganhasse a eleição.

E-mails roubados

O jornal afirma que pessoas vinculadas à Rússia transmitiram ao portal WikiLeaks e-mails roubados das contas do Partido Democrata e de John Podesta, ex-diretor de campanha da candidata democrata Hillary Clinton, entre outros.

A CIA considera que a Rússia queria que "Trump fosse eleito", segundo um representante da agência de inteligência.

Trump considerou as acusações "ridículas" em entrevista ao canal de televisão Fox e zombou dos analistas da CIA, que "são os mesmos que diziam que o ex-presidente iraquiano Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa".

Em outubro, Washington já havia acusado a Rússia de ter orquestado vários ataques virtuais para influenciar a campanha presidencial.

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