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Hacker que invadiu e-mails de Clinton seria espião russo, diz EUA

O presidente russo, Vladimir Putin, e seu governo agiram para ajudar o republicano Donald Trump a vencer as eleições presidenciais de novembro de 2016 nos Estados Unidos, segundo relatório do serviço secreto americano, divulgado nessa sexta-feira (6).

A candidatura de Hillary Clinton à Casa Branca teria sido diretamente afetada por espiões russos, segundo o serviço secreto americano.
A candidatura de Hillary Clinton à Casa Branca teria sido diretamente afetada por espiões russos, segundo o serviço secreto americano. REUTERS/Carlos Barria
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O governo russo agiu para desprestigiar a candidata democrata, Hillary Clinton, concluíram as agências americanas de Inteligência em um relatório divulgado nesta sexta-feira (6).

O relatório adverte ainda que Moscou vai aplicar as "lições aprendidas" durante as eleições nos Estados Unidos para tentar influenciar processos eleitorais em outros países, incluindo "aliados" dos americanos.

O documento de 25 páginas afirma que "Putin e o governo da Rússia buscaram ampliar as chances de vitória" de Trump, atacando a candidatura de Clinton. O relatório revela ainda que Putin "ordenou uma campanha em 2016" cujo objetivo era "minar a confiança no processo democrático americano, denegrir a secretária Clinton e prejudicar sua capacidade de ser eleita presidente".

O serviço secreto americano também concluiu que Putin e o governo da Rússia "desenvolveram uma clara preferência" por Trump, que durante a campanha fez comentários favoráveis ao líder russo. De acordo com o relatório, as agências americanas de Inteligência têm "alta confiança" de que o hacker identificado como Guccifer 2.0 é uma ferramenta do órgão militar russo de espionagem GRU.

Guccifer 2.0 é apontado como o responsável pela invasão de e-mails de altos dirigentes do partido Democrata e do chefe da campanha de Clinton, John Podesta. Os Estados Unidos também têm "alta confiança" de que os serviços russos de espionagem foram os responsáveis por passar toda esta informação ao site WikiLeaks.

Chefes das agências responsáveis por este relatório discutiram detalhes secretos das conclusões nesta sexta-feira com o próprio Trump, que até o momento rejeita a influência da Rússia em sua vitória.

 

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