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Venezuela/Crise

Comunidade internacional critica ruptura constitucional na Venezuela

O Brasil, os Estados Unidos, a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a União Europeia, além de vários países latino-americanos, condenaram a decisão do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela de retirar a imunidade dos integrantes da Assembleia Nacional e assumir as funções dos parlamentares. Para o bloco europeu, a resolução coloca em xeque os poderes constitucionais da Assembleia Nacional venezuelana. br.rfi.fr/americas/20170226-capriles-lider-da-oposicao-da-venezuela-e-acusado-de-ter-recebido-suborno-da-odebr

Vários países condenaram a decisão do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela de retirar a imunidade dos integrantes da Assembleia Nacional e assumir as funções dos parlamentares.
Vários países condenaram a decisão do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela de retirar a imunidade dos integrantes da Assembleia Nacional e assumir as funções dos parlamentares. REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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O Brasil, os Estados Unidos, a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a União Europeia (UE), além de vários países latino-americanos, condenaram a decisão do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela de retirar a imunidade dos integrantes da Assembleia Nacional e assumir as funções dos parlamentares. Para o bloco europeu, a resolução coloca em xeque os poderes constitucionais da Assembleia Nacional venezuelana.

Na manhã desta terça-feira, o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, comentou a crise em sua conta no Twitter. "Se há ruptura na divisão de poderes, há ruptura da democracia. Pela liberdade, democracia e Estado de Direito na Venezuela", defendeu Rajoy.

Os Estados Unidos classificaram a decisão do Supremo venezuelano como um rompimento das normas democráticas e constitucionais que prejudica imensamente as instituições democráticas da Venezuela.

O Itamaraty também repudiou a sentença da corte, classificando-a como "uma clara ruptura da ordem constitucional".

O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, acusado pela oposição e por grande parte dos parlamentares de servir ao governo de Nicolás Maduro, explicou que a decisão ocorreu por "desacato ao legislativo" devido à posse de três deputados, cuja eleição havia sido suspensa por suposta fraude.

Já o deputado Diosdado Cabello, um dos principais líderes do chavismo, pediu aos venezuelanos para se prepararem e defenderem a Venezuela de uma eventual intervenção militar estrangeira. Outro grande líder da oposição, Henrique Capriles, pediu ajuda à comunidade internacional. A oposição também exige que sejam realizadas eleições presidenciais antecipadas, antes do pleito previsto para 2018, e convoca os venezuelanos para se manifestarem nas ruas.

Com agências internacionais

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