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França abre inquérito após morte de francesa em atentado de Bogotá

Uma jovem francesa, de 23 anos, está entre as vítimas do atentado na Colômbia. Uma bomba explodiu no final da tarde de sábado (17) no banheiro feminino de um shopping de Bogotá matando três mulheres e ferindo onze pessoas. Até o momento, o ataque não foi reivindicado. A justiça antiterrorista de Paris abriu neste domingo (18) um inquérito.

Policiais e investigadores no shopping Andino, alvo de um atentado neste sábado 17 de junho de 2017.
Policiais e investigadores no shopping Andino, alvo de um atentado neste sábado 17 de junho de 2017. REUTERS/Jaime Saldarriaga
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A justiça antiterrorista de Paris abriu um inquérito "por assassinato e tentativa de assassinato em relação com uma ação terrorista", após o atentado de Bogotá. A medida sempre acontece quando há franceses entre as vítimas de ataques no exterior.

O shopping Andino estava lotado no momento da explosão. A bomba explodiu às 17h, pelo horário local, no banheiro feminino do segundo andar, numa área muito frequentada por estrangeiros, informaram as autoridades. A jovem francesa morta na explosão estava no país fazendo um trabalho social em um bairro carente de Bogotá. As duas outras vítimas fatais são colombianas que tinham 27 e 31 anos. Entre os feridos, também há uma francesa de 45 anos.

As autoridades colombianas visitaram o shopping Andino, visado pelo atentado. O prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, condenou "um ato terrorista covarde". O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, prometeu que os responsáveis serão punidos.


ELN e Farc condenam atentado

Este é o primeiro atentado em Bogotá deste 19 de fevereiro, quando a explosão de uma bomba, reivindicada pelos guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN), deixou um policial morto e 25 feridos. No sábado, o ELN condenou o atentado contra civis no shopping Andino. As Farc também publicaram um comunicado desaprovando o ataque.

O ELN, a segunda guerrilha do país, realiza atualmente negociações de paz com o governo colombiano. A explosão acontece a dois dias do prazo final da terceira fase de entrega de armas dos combatentes das Farc, prevista no acordo assinado no ano passado entre o grupo e o governo, pondo fim a meio século de conflito armado na Colômbia.

Fontes policiais colombianas informam que o "Clã do Golfo", um grupo de ex-paramilitares de extrema-direita, reconvertidos em traficantes de drogas, teria ameaçado atacar o país.

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