Woody Allen lamenta escândalo sexual envolvendo Harvey Weinstein
O diretor de cinema americano Woody Allen disse se sentir "triste" pelo produtor de Hollywood Harvey Weinstein, acusado de cometer abuso e violência sexual, e chamou de "trágica" a situação das mulheres afetadas.
Publicado em:
"Tudo sobre o caso Harvey Weinstein é muito triste para todos os envolvidos", disse Allen à emissora britânica BBC, no domingo à noite.
"É trágico para as pobres mulheres envolvidas e triste por Harvey, cuja vida ficou arruinada", completou.
"Não há ganhadores nisso. É simplesmente muito, muito triste e trágico para essas pobres mulheres que tiveram de passar por isso", afirmou o premiado cineasta.
Cinco mulheres acusaram Weinstein, de 65, de tê-las violentado, e mais de 30, entre elas Mira Sorvino, Rosana Arquette, Gwyneth Paltrow, Angelina Jolie e Léa Seydoux, relataram terem sofrido assédio sexual.
No passado, Woody Allen foi acusado por sua filha adotiva Dylan Farrow de ter abusado dela quando era criança.
O jornalista Ronan Farrow, cuja reportagem para a revista New Yorker trouxe à tona vários depoimentos de vítimas, é filho biológico de Allen com a atriz Mia Farrow.
Mas Ronan e o diretor estão afastados há anos, desde que Dylan revelou os abusos, dos quais Allen nunca foi condenado.
Allen e Mia Farrow se separaram quando o cineasta assumiu um relacionamento com Soon-Yi Prévin, irmã adotiva do repórter, em 1992. Na época, Allen tinha 57 anos e Soon-Yi, 21.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro