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EUA/atentado

Argentina lamenta morte de cidadãos em atentado de Nova York

Grupo de dez argentinos viajava para comemorar aniversário da formatura. Cinco deles morreram no ataque desta terça-feira (31) em Nova York, que deixou oito mortos e outros quatro integrantes estão fora de perigo.

Policiais inspecionam veículo alugado pelo principal suspeito do atentado de 31 de outubro, em Nova York.
Policiais inspecionam veículo alugado pelo principal suspeito do atentado de 31 de outubro, em Nova York. REUTERS/Andrew Kelly
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Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos Aires

O atentado que matou oito e feriu doze pessoas em Nova York tem impacto direto na Argentina: seis cidadãos estão entre as vítimas. Dos oito mortos em solo norte-americano, cinco são argentinos, e uma sexta vítima está em estado grave. A tragédia gerou uma grande comoção nacional.

Os seis faziam parte de um grupo de dez ex-alunos do Colégio Politécnico da cidade de Rosario. Viajaram para comemorar o 30.º aniversário de formatura. Os demais quatro integrantes do grupo estão fora de perigo.O grupo de amigos da época de colégio tinha alugado bicicletas para passear pela orla reurbanizada do sudoeste de Manhattan. Os amigos foram surpreendidos por uma caminhonete que avançou propositadamente sobre a ciclovia, dirigida por um uzbeque de 29 anos que foi detido e estaria ligado ao Grupo Estado Islâmico.

Ministério das Relações Exteriores confirma identidade das vítimas

No final da noite desta segunda-feira (31), o Ministério das Relações Exteriores da Argentina confirmou a identidade de cada vítima (Hernán Diego Mendoza, Diego Enrique Angelini, Alejandro Damián Pagnucco, Ariel Erlij e Hernán Ferruchi) e indicou que Martín Ludovico Marro está internado no Presbiterian Hospital de Manhattan "onde se recupera dos ferimentos, mas está fora de perigo".

Em nota, a Chancelaria argentina esclarece que "trabalha para auxiliar os parentes e os amigos das vítimas", que está "em permanente contato com a Polícia e com o hospital" e que "o governo argentino está em profunda comoção com o falecimento dos compatriotas". Nas próximas horas, o presidente Mauricio Macri deve mandar uma mensagem às famílias e à população. No final da noite de segunda-feira (31), Macri disse sentir-se "profundamente comovido pelas trágicas mortes em Nova York".

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