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Músiva

Morre, aos 76 anos, Aretha Franklin, a "rainha do soul"

A cantora Aretha Franklin, conhecida como a “rainha do Soul”, morreu nesta quinta-feira (16) em Detroit, aos 76 anos. A informação, divulgada inicialmente pela imprensa dos Estados Unidos, foi confirmada por sua gravadora. Famosa por sucessos como "Respect" e "Chain Fools", ela conquistou 25 discos de ouro e ganhou o Grammy 18 vezes.

Aretha Franklin teve uma carreira de mais de 60 anos, marcada por sucessos.
Aretha Franklin teve uma carreira de mais de 60 anos, marcada por sucessos. REUTERS/Eric Thayer/File Photo
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Franklin influenciou gerações inteiras de cantores, das divas do pop Mariah Carey e Whitney Houston, passando por Alicia Keys, Beyoncé, Mary J. Blige, até a britânica Amy Winehouse.

Nascida em Memphis, no Tennessee, a cantora começou sua carreira em 1956, com o disco "The Gospel Soul of Aretha Franklin". O primeiro Grammy Award veio em 1967, com a canção "Respect", um de seus maiores sucessos. 

Franklin acompanhou os principais episódios da história dos Estados Unidos. Como em 1968, quando cantou "Precious Lord, Take My Hand" durante o enterro de Martin Luther King Jr. ou, em 1977, quando interpretou "God Bless America" na cerimônia de posse de Jimmy Carter. Ela também se apresentou diante dos presidentes Bill Clinton (1993) e Barack Obama (2009).

Além de ter recebido vários prêmios e homenagens, como o Grammy Legend Award em 1991 por sua influência na indústria musical, ou a medalha presidencial da Liberdade, a mais importante recompensa civil americana, a cantora também foi a primeira mulher a entrar no "Rock and Roll Hall of fame", o panteão do rock. 

Aretha Franklin havia anunciado sua aposentadoria em fevereiro de 2017. Uma de suas últimas apresentações foi no aniversário da Fundação Elton John de luta contra a Aids, em novembro do ano passado em Nova York.

Homenagens

A cantora sofria de um câncer diagnosticado em 2010 e seu estado de saúde havia piorado nos últimos dias. Mas até o início da semana ela ainda recebia visitas, como o ícone musical Stevie Wonder e o ativista pelos direitos civis Jesse Jackson, que estiveram em sua casa na terça-feira (14).

Na segunda-feira (13), Beyoncé dedicou o seu show em Detroit à "rainha do soul", enquanto Chaka Khan, a "rainha do funk" e contemporânea de Franklin, tuitou: "vou dormir esta noite com o coração pesado e com uma oração para a minha irmã de alma".

O presidente americano, Donald Trump, homenageou o ícone da música, "uma grande mulher, com um maravilhoso dom de Deus: a sua voz". "Sentiremos sua falta!", tuitou o chefe da Casa Branca.

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