Tornado nos EUA mata pelo menos 23 pessoas

A catástrofe provocou estragos no Alabama, no sudeste do país. As equipes de resgate interromperam as buscas durante à noite por conta das más condições climáticas, mas elas devem ser retomadas nesta segunda-feira (4).

Tornado provocou estragos no Alabama e na Geórgia, nos Estados Unidos (Foto: Reuters)

Segundo as autoridades locais, várias pessoas continuam desaparecidas e outras hospitalizadas em “estado grave”. O tornado percorreu diversos quilômetros e provocou destruição em um raio de aproximadamente 400 metros por onde passou.

De acordo com o serviço de meteorologia do país, vários tornados do tipo “EF-3” foram registrados região. A nomenclatura significa que o fenômeno veio acompanhado de fortes ventos, que oscilaram entre 218 e 266 km/h. Os tornados são fenômenos meteorológicos difíceis de prever, mas comuns nos Estados Unidos. Em geral, estão associados a violentas tempestades.

O canal de TV CNN afirmou que dois tornados atingiram a cidade, e pelo menos dez foram localizados no Alabama e na Geórgia no domingo. Imagens divulgadas na TV e nas redes sociais mostram prédios destruídos, com o teto arrancado, árvores derrubadas e estradas cheias de escombros. Cerca de 6 mil pessoas ficaram sem luz, de acordo com a companhia PowerOutage. US, que administra as quedas de energia nos Estados Unidos. Na Geórgia, 16 mil pessoas foram afetadas.

Trump envia condolências no Twitter

Diversas crianças estão entre as vítimas, de acordo com o legista da cidade de Lee, Bill Harris. Em uma mensagem no Twitter, o presidente Donald Trump enviou suas condolências às famílias atingidas pela tragédia. “Os tornados e as tempestades foram violentos e outros podem ocorrer. Às famílias das vítimas e aos amigos, que Deus os abençoe!”, escreveu.

To the great people of Alabama and surrounding areas: Please be careful and safe. Tornadoes and storms were truly violent and more could be coming. To the families and friends of the victims, and to the injured, God bless you all!

  Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 4 mars 2019