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Estados Unidos

Terremoto mais forte dos últimos 20 anos atinge a Califórnia

Um terremoto de 7,1 graus de magnitude sacudiu na noite desta sexta-feira (5) o sul da Califórnia, menos de 48 horas após um outro tremor ter abalado a mesma zona, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). Este segundo fenômeno foi potencialmente 10 vezes mais intenso que o primeiro, indicaram as autoridades.

Casa pega fogo após terremoto em Ridgecrest, Califórnia (EUA), em 5 de julho de 2019.
Casa pega fogo após terremoto em Ridgecrest, Califórnia (EUA), em 5 de julho de 2019. Jessica Weston/Daily Independent
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O tremor desta sexta foi também o mais forte a atingir o estado nos últimos 20 anos, e foi sentido na região de Los Angeles. Por enquanto, apenas danos materiais e feridos leves foram constatados, já que a região é pouco urbanizada.

Incêndios foram registrados, sobretudo devido a escapamentos de gás após o tremor. Canalizações de agua e esgoto também foram rompidas e muros desmoronaram.  

O terremoto ocorreu às 20h19 locais (0h29 em Brasília), com epicentro situado a 17 km da pequena cidade de Ridgecrest. A localidade, de 30 mil habitantes, fica a 182 quilômetros de Los Angeles e abriga existe uma base militar da Marinha americana, a Naval Air Weapons Station China Lake. No local, em um amplo espaço desértico, são testados bombas e mísseis. O abalo de quinta-feira (4) provocou "danos consideráveis" na base, com "incêndios e vazamento de água e de produtos perigosos", segundo uma fonte oficial.

O terremoto de 6,4 graus deixou um número indeterminado de pessoas com ferimentos leves na zona, provocados sobretudo por vidros quebrados ou pela queda de objetos ou prateleiras em lojas, segundo o corpo de bombeiros do condado de Kern, onde Ridgecrest está localizada.

Temor do “Big One”

A sequência de dois terremotos fez ressurgir o fantasma do "O Grande" (The Big One), um mega-terremoto com potencial devastador, em algum momento, possa atingir o oeste americano. A Califórnia é o estado mais populoso dos Estados Unidos.

A especialista Lucy Jones, do Instituto de Tecnologia da California (Caltech), esclareceu, no entanto, que os dois tremores se produziram “na mesma falha sísmica”, que é diferente da de San Andreas, suscetível de causar o gigantesco terremoto. Porém, a especialista insistiu sobre a “forte probabilidade” de mais réplicas fortes se repetirem nos próximos dias, na região. Segundo Jones, há 10% de chances de um terremoto superior a 7 graus voltar a ocorrer durante a semana.

Com informações AFP

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