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China nega acusações de manipulação da moeda em reação a sanções americanas

A China se opôs firmemente às acusações de ter manipulado a sua moeda para reagir à guerra comercial contra os Estados Unidos. O Banco Central chinês declarou nesta terça-feira (6) que Pequim "não utilizou nem utilizará o yuan" para responder ao crescente aumento de taxas americanas aos produtos chineses. 

China nega acusações de manipulação da moeda em reação a sanções americanas.
China nega acusações de manipulação da moeda em reação a sanções americanas. REUTERS/Jason Lee/Illustration/File Photo
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A instituição se comprometeu a manter a taxa de câmbio em um nível estável e razoável.

Na noite de segunda-feira (5), o presidente americano Donald Trump fez fortes críticas à China, suspeita de deixar a sua divisa se desvalorizar para se tornar mais competitiva. Pode ter sido a primeira vez desde 1994 que o país manipulou o valor da moeda.

O yuan atingiu a cotação mais baixa em 11 anos, de menos de sete yuans por dólar.

O objetivo seria atenuar as sanções alfandegárias americanas. No entanto, a medida é arriscada, ao provocar um risco de fuga de capitais de Pequim.

Guerra comercial

Trump já acusou Pequim diversas vezes de desvalorizar de forma artificial sua moeda para favorecer a exportações. O Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), porém, desistiu de acusar a China de manipular a divisa após investigar a questão.

China e Estados Unidos estão envolvidos em uma guerra comercial há mais de um ano, que provocou um aumento das tarifas e afetou negócios comerciais calculados em US$360 bilhões por ano.

O presidente do Banco Central da China afirmou em março que o país "jamais utilizaria as taxas de câmbio como uma ferramenta" na guerra comercial.

   Pequim tenta desde 2015 estabilizar o valor de sua moeda para proteger suas reservas de divisas e evitar grandes fugas de capital.

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