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Brasil/Economia

Brasil terá um dos melhores desempenhos econômicos da América Latina em 2015, diz Cepal

A América Latina e o Caribe devem registrar um crescimento de mais de 2,5% em 2015. A estimação é da secretária-executiva da Comissão econômica para a região (Cepal), que aposta em um resultado melhor que os 2,2% previstos para 2014. Para ela, o Brasil terá um dos melhores desempenhos da zona.

A secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena, fez previsões otimistas sobre a economia da América Latina e Caribe.
A secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena, fez previsões otimistas sobre a economia da América Latina e Caribe. Foto: Carlos Vera/CEPAL
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Após uma modesta previsão para 2014, a América Latina e o Caribe devem retomar o caminho do crescimento no ano que vem. “Eu acredito que 2015 vai ser um ano melhor para a região”, declarou nesta terça-feira (28) em Havana a secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena. "Creio que (o crescimento) será superior a 2,5%”, enfatizou.

Segundo a executiva, brasileiros, argentinos e chilenos, registrarão um avanço com relação a 2014. “"O Brasil é, sem dúvida, um país que terá um melhor desempenho no ano que vem", completou.

No entanto, a executiva alertou para o contexto internacional, que continua delicado. “A Europa ainda não conseguiu sair da crise”, lembrou. Já a retomada do crescimento nos Estados Unidos, prevista para atingir 2% este ano, pode contribuir para a situação no resto do continente e estimular as economias da América Central e Caribe, frisou Alicia Bárcena. Ela lembrou que o envio de dinheiro de latino-americanos que vivem nos Estados Unidos é uma fonte de renda importante nesta região.

A Cepal havia revisto para baixo as previsões de crescimento para na América Latina e no Caribe, com estimativas que passaram de 2,7% para 2,2%. Segundo a comissão, a principal razão dessa desaceleração é a fraca demanda de matérias-primas, principalmente da parte de a China.

Já o Fundo Monetário Internacional (FMI) é mais pessimista. A instituição aposta em uma progressão de 2,2% para 2015. Já para este ano, o fundo prevê um crescimento de apenas 1,3%. Se confirmado, esse seria o índice mais baixo desde 2009.

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