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O programa Agenda Europa desta semana dá destaque para uma exposição parisiense que tenta desvendar os mistérios da voz. O giro cultural também passa pela Escócia, que recebe desde a semana passada o Fringe, um dos maiores festivais de artes cênicas do mundo.

Exposição La Voix (A Voz) vai até 28 de setembro em Paris.
Exposição La Voix (A Voz) vai até 28 de setembro em Paris. cite-sciences.fr
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A Cité des Sciences de Paris (Cidade das Ciências) abriga neste momento uma exposição que aborda os mistérios de um dos principais instrumentos de comunicação do ser humano: a voz. A instituição, acostumada a realizar eventos para o público infanto-juvenil, conseguiu desta vez montar um percurso que tem agradado pequenos e grandes, graças a uma cenografia interativa, que mistura um ponto de vista científico e cultural.

De forma lúdica, o visitante entende melhor como a voz é produzida pelo corpo, como pode ser manipulada pela tecnologia e como pode se tornar instrumento artístico. Um bom exemplo são as animações que propõem transformar a voz em música, ou ainda o jogo – um dos mais apreciados da mostra – que consiste em identificar vozes de cantores e cantoras famosos. E para tornar o percurso mais acessível para os turistas de passagem pela cidade, todas as instruções são disponíveis em francês, mas também em inglês e italiano. A mostra fica em cartaz até 28 de setembro.

O mundo das artes reunido na Escócia

Se o Festival de Avignon, no sul da França, é conhecido como o maior evento de teatro do mundo, o Fringe, que começou na semana passada na Escócia, pode se orgulhar de reunir, além de companhias teatrais, tudo o que a dança, a música, o circo e artes cênicas em geral tem de mais diverso. Criado em 1947 como uma espécie de versão off para receber as trupes que não haviam sido convidadas para o grande Festival Internacional de Edimburgo, o Fringe acabou ultrapassando em popularidade o evento oficial e se tornou o principal acontecimento cultural da capital escocesa.

Até o dia 25 de agosto mais de três mil espetáculos, em centenas de locais diferentes, transformam a cidade em um verdadeiro palco a céu aberto. Este ano 47 países estão representados, com atrações tão variadas quanto os cantores do Soweto Spiritual Singers, um dos principais corais da África do Sul, as dançarinas japonesas de Okinawa, do grupo Ship of the Ryukyu, ou ainda uma comédia musical sobre a Família Addams, encenada pela trupe do Royal Conservatoire of Scotland.

Entre os brasileiros presentes este ano, o destaque vai para a companhia de teatro Armazém, de Londrina, com a peça A Marca da Água, que chega ao festival com o titulo de The Day Sam Died.

 

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