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Olimpíadas/Sochi

Participação brasileira em Sochi foi positiva, avalia chefe da delegação

A participação do Brasil nas Olimpíadas de Inverno de Sochi terminou neste domingo (23), último dia de competição, com a equipe de bobsled que acabou desclassificada na última descida. A delegação brasileira não conquistou nenhuma medalha, mas, na avaliação da comissão técnica, os resultados de alguns atletas mostraram uma evolução da participação do país nos Jogos de Inverno.

Equipe brasileira de bobsled.
Equipe brasileira de bobsled. Reuters
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Para o chefe da missão brasileira em Sochi, Stefano Arnhold, o desempenho do Brasil ficou dentro das expectativas e o resultado global é considerado positivo. As metas para os Jogos de 2014 foram definidas após as Olimpíadas de Vancouver, em 2010, e atingidas, no entender do Comitê Olímpico Brasileiro. Em Sochi, o Brasil teve um número recorde de 13 atletas competindo, em 7 modalidades.

“Tivemos resultados muito expressivos. Podemos destacar o 14° lugar de Isabel Clark no snowboard, que por pouco não garantiu a classificação para a semifinal. Nessa modalidade se classificam apenas as 24 melhores do mundo”, lembra Arnhold, que também é o presidente da Confederação Brasileira de Desportos de Neve (CBDN).

“Tivemos uma participação importante pela primeira vez no biathlon, com Jaqueline Mourão”, avaliou. Outra marca destacada por Arnhold foi a de Maya Harrisson com o 39° lugar no slalom, a melhor já registrada pelo país na modalidade. “Somos, entre os latino-americanos, os melhores em todas as categorias, com exceção do esqui alpino”, destacou.

Evolução

“Houve uma evolução importante nos desportos tradicionais e também nos que estreamos nesses Jogos.  O cross country, por exemplo: tanto a Jaqueline Mourão quanto o Leandro Ribela vieram para cá como líderes do ranking no sprint, o que já é uma evolução grande. Argentina e Chile são países onde há neve e ficamos à frente deles “, disse o chefe da missão brasileira.

A estreia no esqui aéreo com Josi Santos, que ficou em 22° lugar entre 25 participantes também foi ressaltada pela comissão técnica. “Acreditamos que nos Jogos Olímpicos de 2026, já estaremos brigando pelas melhores posições”, avalia Arnohold. “Desde 92, já progredimos em várias modalidades”, disse.

Tradicionalmente, a participação feminina nos Jogos Olímpicos é melhor do que a masculina e em Sochi não foi diferente. “Pela composição da nossa delegação, o feminino sempre se destacou do masculino. Vamos torcer e trabalhar para que o masculino possa evoluir daqui para a frente”, afirmou Arnhold.

Neste sábado, no esqui alpino, Jhonatan Longhi encerrou a partipação brasileira em esportes individuais. Ele ficou em 69ª posição na primeira descida, mas foi desqualificado na segunda.

No sábado, no bobsled, também conhecido como trenó de 4, a equipe brasileira masculina fez duas descidas e ficou em 28° lugar, de um total de 30 competidores. Na terceira descida, neste domingo, o grupo ficou em 29°, na penúltima colocação, e acabou desclassificado para a quarta e última descida. 

Futuro ciclo olímpico

Ainda este ano, informou Stefano Arnhold, o Comitê Brasileiro de Desportos na Neve e no Gelo vai se reunir com o Comitê Olímpico Brasileiro, o ministério do Esporte e o Comitê Paralímpico, para definir as metas para o próximo ciclo olímpico, ou seja, visando as Olimpíadas de 2018, em Pyeongchang, na Coréia do Sul. A data da primeira reunião e o local ainda não foram definidos.

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