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Primeira-ministra da Dinamarca pede desculpas após ser flagrada sem máscara em loja

A primeira-ministra dinamarquesa Mette Frederiksen pediu desculpas nas redes sociais, neste sábado (4), por ter sido filmada sem máscara em uma loja. O país acabou de reintroduzir medidas de restrição sanitária para barrar a nova onda de Covid-19. A Dinamarca bateu novo recorde de casos da doença na quarta-feira (1).

A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, pediu desculpas em redes sociais após descumprir obrigação do uso de máscara.
A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, pediu desculpas em redes sociais após descumprir obrigação do uso de máscara. Philip Davali Ritzau Scanpix/AFP/File
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“Eu sei que isso pode acontecer com todo mundo, mas, em princípio, não deve acontecer comigo”, declarou no Twitter, agradecendo os cidadãos dinamarqueses pelos esforços feitos na luta contra a pandemia.

O vídeo, publicado pelo jornal dinamarquês Ekstra Bladet, foi feito na sexta-feira (3) por um transeunte, através da vitrine de uma loja de roupas no centro de Copenhague, quatro dias após a volta da obrigação do uso de máscaras em lugares fechados e transportes públicos no país.  

"Foi simplesmente um esquecimento, depois que as novas regras entraram em vigor. Eu só percebi porque um cidadão me filmou", reagiu rapidamente Frederiksen nas redes sociais. 

Crise dos visões

O lapso da premiê acontece em um momento delicado. Ela será ouvida por uma comissão parlamentar, na próxima semana sobre o abate em massa de visões em 2020, que gerou uma crise política no país.

Mais de 15 milhões de animais foram abatidos depois que uma  mutação do coronavírus foi encontrada em fazendas. A medida foi fatal para os criadores da Dinamarca, um dos maiores produtores de peles de visão do mundo.

Posteriormente foi descoberto que a decisão não tinha base jurídica, o que levou à demissão do ministro da Agricultura na época, Mogens Jensen. A primeira-ministra pediu desculpas publicamente pela gestão do caso.

Frederiksen deve se apresentar diante dos deputados na quarta-feira (8) para responder se tinha consciência, na época, que a lei não permitia que impusesse a decisão do abate.

A comissão parlamentar se interessa também por SMS que desapareceram do celular da primeira ministra relacionados ao caso. Seu gabinete explica que as mensagens se apagam automaticamente ao final de 30 dias por razões de segurança.

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