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Em nova denúncia, Boris Johnson é acusado de festejar aniversário em pleno lockdown

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson teria festejado seu aniversário em pleno lockdown, de acordo com o canal de tevê ITV. A denúncia de mais uma festa realizada em Downing Street piora a situação do dirigente conservador cuja popularidade está em queda livre. 

Boris Johnson sale de su residencia oficial del número 10 de Downing Street para dirigirse a la sesión semanal de control en el Parlamento británico, el 19 de enero de 2022 en Londres
Boris Johnson sale de su residencia oficial del número 10 de Downing Street para dirigirse a la sesión semanal de control en el Parlamento británico, el 19 de enero de 2022 en Londres Justin Tallis AFP
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Segundo ITV, Johnson participou de uma festa organizada por sua esposa Carrie, na tarde de 19 de junho de 2020, durante o primeiro lockdown no Reino Unido que proibia este tipo de reunião. 

Até 30 pessoas teriam participado, entre elas a arquiteta Lulu Lytle, encarregada de realizar a dispendiosa reforma do apartamento de Johnson em Downing Street, feito com um financiamento controvertido.

De acordo com um porta-voz de Downing Street, o primeiro-ministro teria ficado « menos de 10 minutos » na celebração com seus colaboradores.

ITV News afirma também que amigos da família Johnson teriam participado de outro evento organizado na noite de 19 de junho, no interior da residência oficial. Os serviços do governo desmentem. 

"É totalmente falso. Conforme às regras em vigor na época, o primeiro-ministro recebeu um pequeno número de membros de sua família na parte exterior (da residência), na noite em questão", disse Downing Street.

"Partygate"

Questionado por uma série de festas em sua sua residência em pleno lockdown, Johnson, de 57 anos, enfrenta a pior crise desde sua acensão ao poder em 2019.

A revolta causada pelas festas clandestinas no momento em que a população era obrigada a reduzir drasticamente as interações, provocou uma queda de sua popularidade em pesquisas de opinião. 

Diante do escândalo, o premiê repete que é necessário esperar as conclusões da investigação realizada pela alta funcionária Sue Grey. 

Enquanto isso, um ex-conselheiro de Johnson, Dominic Cummins, se negou a ser interrogado durante a investigação. Ele afirmou que se testemunhasse, "o primeiro ministro inventaria histórias absurdas" e preferiu fazer por escrito. 

Cummings, que costuma atacar seu ex-chefe desde que deixou o cargo no final de 2020 - em um contexto de lutas dentro do partido conservador -, advertiu que poderiam aparecer « outras histórias prejudiciais » se Boris Johnson não pedisse demissão. 

(Com informações da AFP)

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