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Alemanha quer acabar com dependência energética da Rússia até 2024

A Alemanha, um dos países europeus mais dependentes da Rússia no setor de energia antes da guerra na Ucrânia, anunciou neste domingo (1°) que conseguiu reduzir drasticamente esta tendência, especialmente no que diz respeito ao carvão e ao petróleo.

Manifestantes se reúnem em frente ao Reichstag em Berlim em 6 de abril de 2022 para protestar contra a morte de civis na Ucrânia devido à invasão da Rússia. Eles exigem o fim das importações de gás da Rússia.
Manifestantes se reúnem em frente ao Reichstag em Berlim em 6 de abril de 2022 para protestar contra a morte de civis na Ucrânia devido à invasão da Rússia. Eles exigem o fim das importações de gás da Rússia. © Markus Schreiber/AP
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A dependência da maior economia da Europa em relação às importações de petróleo russo caiu nas últimas semanas de 35% para 12%, e sua dependência do carvão de 35% para 8%, disse o Ministério da Economia alemão em um relatório.

Por outro lado, a dependência do gás russo continua alta, embora também tenha caído para de 55% para 35%, em relação ao período anterior à invasão russa de 24 de fevereiro, disse ainda o ministério.

"Nas últimas semanas, fizemos grandes esforços, juntamente com todos os atores envolvidos, para reduzir nossas importações de combustíveis fósseis da Rússia e diversificar nossos suprimentos", saudou o Ministro da Economia e do Clima da Alemanha, Robert Habeck.

Embargo ao petróleo russo

Berlim já havia anunciado há várias semanas que queria prescindir completamente do petróleo e do carvão russos até o final do ano. O governo alemão é agora também a favor de um embargo europeu ao petróleo russo.

Em relação ao gás, porém, advertiu que seria muito difícil acabar com as importações do gás russo antes de 2024, embora o país tenha aumentado acentuadamente suas importações de gás natural da Noruega e da Holanda em particular, bem como de gás liquefeito de outros países.

Se Moscou interrompesse o fornecimento de gás durante a noite, as autoridades alemães avaliam que o país poderia mergulhar na recessão econômica, já que o setor não poderia funcionar normalmente em regime autônomo.

(Com AFP)

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