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União Europeia decide dificultar emissão de vistos para turistas russos

Os 27 Estados-membros da União Europeia (UE), cujos ministros das Relações Exteriores se reuniram nesta terça (30) e quarta-feira (31) em Praga, concordaram em suspender totalmente o acordo de facilitação de vistos que existe entre a UE e a Rússia desde 2007.

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell (esquerda) e o ministro tcheco das Relações Exteriores Jan Lipavsky dão uma coletiva de imprensa conjunta sobre a emissão de vistos para os russos, em 31 de agosto de 2022.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell (esquerda) e o ministro tcheco das Relações Exteriores Jan Lipavsky dão uma coletiva de imprensa conjunta sobre a emissão de vistos para os russos, em 31 de agosto de 2022. AFP - MICHAL CIZEK
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Alexis Rosenzweig, correspondente da RFI em Praga

Parte deste acordo com Moscou já havia sido suspenso para certas pessoas, incluindo políticos e empresários. Mas o compromisso alcançado em Praga nesta quarta-feira (31) amplia consideravelmente o número de cidadãos russos que não poderão mais obter vistos turísticos simples e rápidos válidos em todos os países Schengen.

Josep Borrell, chefe da diplomacia europeia, disse que os ministros reunidos em Praga haviam concordado que as relações com Moscou "não podem permanecer inalteradas" e que o acordo, concluído em 2007, deveria ser "totalmente suspenso".

"Riscos para a segurança"

Após a reunião de Praga, ele disse que a suspensão tornaria "mais difícil" e "mais longo" para os cidadãos russos a obtenção de vistos. "Isto reduzirá significativamente o número de novos vistos emitidos pelos Estados-membros da UE", acrescentou.

A Finlândia, a Polônia, os Estados bálticos e a República Tcheca, entre outros, haviam defendido a proibição total de todos os vistos turísticos. Os chefes da diplomacia da Estônia e da Letônia citaram "riscos para a segurança" e estão considerando medidas nacionais.

O acordo alcançado hoje ainda precisa ser formalmente aprovado em Bruxelas. "Este é um sinal para a elite em Moscou e São Petersburgo. (...) Acredito que poderemos propor outras medidas", disse o Ministro tcheco Jan Lipavsky, cujo país detém atualmente a presidência do Conselho da UE.

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