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Greves provocam cancelamento de mais de mil voos na Itália e 120 na Bélgica

Mil voos com partida e chegada nos aeroportos italianos foram cancelados neste sábado (15) devido a uma greve de agentes de aeroporto que exigem a renovação do acordo coletivo da categoria. Na Bélgica, um total de 120 voos, com partida e chegada hoje e domingo no aeroporto de Charleroi, foram cancelados por causa de uma greve dos pilotos da Ryanair. Eles pedem melhores condições de trabalho.

Foto de arquivo mostra um avião da companhia irlandesa Ryanair se preparando para pousar no aeroporto de Dublin (21/09/17).
Foto de arquivo mostra um avião da companhia irlandesa Ryanair se preparando para pousar no aeroporto de Dublin (21/09/17). REUTERS/Clodagh Kilcoyne/File Photo
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Na Itália, cerca de 250.000 passageiros nacionais e internacionais foram afetados pela paralisação dos agentes entre 10h (15h no Brasil) e 18h (23h). A ação foi convocada por uma intersindical. Eles exigem a assinatura de um novo acordo coletivo, que expirou há seis anos.

No aeroporto Fiumicino-Leonardo Da Vinci, em Roma, foram cancelados cerca de 200 voos, incluindo os que iam para Copenhague, Estocolmo, Barcelona, Palma de Maiorca, bem como Palermo ou Catânia, na Sicília.

As empresas Malta Air, que opera rotas em nome da Ryanair, Ita Airways (ex-Alitalia) e Vueling, cujos pilotos decidiram aderir ao movimento, são particularmente afetadas.

Quase 150 voos foram cancelados nos dois aeroportos de Milão, Linate e Malpensa, cerca de trinta em Turim-Caselle e também cerca de 30 em Palermo.

O ministro italiano dos Transportes, Matteo Salvini, pediu "bom senso" aos grevistas para não prolongar o movimento e "não prejudicar milhões de outros trabalhadores e turistas".

Ryanair na mira

Na Bélgica, cerca de 10 mil passageiros que deveriam decolar de Charleroi e quase o mesmo número que deveria pousar são afetados neste fim de semana pelo movimento social, disse à AFP a administração do aeroporto.

Pilotos da Ryanair radicados no país criticam a empresa por não respeitar um acordo coletivo que prevê dias de descanso em troca de cortes salariais concedidos em 2020, durante a crise da Covid-19.

Os sindicatos de pilotos acusam a empresa irlandesa de não respeitar a legislação belga e de lucrar graças ao "dumping social" que cria concorrência desleal com outras empresas.

Com informações da AFP

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