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Papa pede que comunidade internacional proíba barriga de aluguel

O Papa Francisco pediu na segunda-feira (8) à comunidade internacional de se comprometer com a proibição da gestação por barriga de aluguel e denunciou a “comercialização” do corpo humano.

Na segunda-feira, o Papa Francisco pediu à comunidade internacional que se comprometa a proibir a barriga de aluguel e denunciou a "comercialização" do corpo humano.
Na segunda-feira, o Papa Francisco pediu à comunidade internacional que se comprometa a proibir a barriga de aluguel e denunciou a "comercialização" do corpo humano. AP - Andrew Medichini
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“O caminho para a paz exige respeito pela vida, por cada vida humana, começando pela do feto no ventre da mãe, que não pode ser suprimida ou se tornar objeto de comercialização”, disse Francisco durante suas saudações ao corpo diplomático no Vaticano.

“A este respeito, considero que a prática da barriga de aluguel é lamentável, porque prejudica gravemente a dignidade das mulheres e das crianças”, acrescentou. “Espero, portanto, que a comunidade internacional se comprometa a proibir universalmente esta prática.”

A Igreja Católica opõe-se à barriga de aluguel, uma técnica de reprodução assistida que consiste na implantação de um embrião no útero de uma mãe de aluguel. A mulher cede seu corpo, mediante remuneração ou voluntariado, para gerar o embrião de outro casal.  

A prática, comum nos Estados Unidos, é tolerada ou autorizada, no Brasil, na Bélgica, Holanda, Reino Unido, Canadá e na Colômbia, desde que seja solidária, isso é, realizada desde que a mulher que gera o bebê não receba pagamento.

Em junho de 2022, o papa Francisco já havia descrito a barriga de aluguel como uma “prática desumana”.

Mas, em novembro de 2023, o Vaticano indicou que os filhos de casais do mesmo sexo, adotados ou nascidos de barriga de aluguel, poderiam ser batizados.

(Com informações da AFP)

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