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Fórum de Paris sobre a Paz discute como superar a “multicrise”

Começa nesta sexta-feira (11), na capital francesa, o quinto Fórum de Paris sobre a Paz, sobre o tema “Superar a multicrise” e evitar o agravamento da polarização mundial que coloca em perigo os esforços de cooperação internacional. A guerra na Ucrânia, a crise energética, refugiados, problemas de segurança alimentar estarão na pauta dos dois dias de debate que reúnem 4.000 participantes.

O presidente francês Emmanuel Macron (D) abraça o presidente argentino Alberto Fernandez, após falarem com jornalistas, no pátio do Palácio do Eliseu, quinta-feira, 10 de novembro de 2022. O presidente argentino está em Paris para o Fórum de Paris sobre a Paz, que começa em 11 de novembro de 2022.
O presidente francês Emmanuel Macron (D) abraça o presidente argentino Alberto Fernandez, após falarem com jornalistas, no pátio do Palácio do Eliseu, quinta-feira, 10 de novembro de 2022. O presidente argentino está em Paris para o Fórum de Paris sobre a Paz, que começa em 11 de novembro de 2022. AP - Michel Euler
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Chefes de Estado e de governo, ministros, dirigentes do setor de tecnologias, ONG e atores da sociedade civil vão se reunir no Palácio Brongniart, em Paris. Mais de 60 projetos par melhorar a governança local serão apresentados.

O evento foi criado pelo presidente francês Emmanuel Macron em 2018, com o objetivo de retomar com o multilateralismo e a cooperação internacional, em uma época em que as relações com os Estados Unidos haviam se complicado, sob o governo de Donald Trump.

Inspirada no Fórum econômico de Davos, a conferência de Paris reúne ao mesmo tempo Estados, mas também empresas e ONGs. Este ano, Macron acolhe os presidentes da Argentina, Alberto Fernandez, da Venezuela, Nicolas Maduro, da Colômbia, Gustavo Petro e a rainha Rania, da Jordânia.

Também participam desta edição o primeiro-ministro albanês, Edi Rama, o presidente da Guiné Bissau, Umaro Sissoco e David Beasley, diretor-executivo do Programa Alimentar Mundial e o ex-ministro das Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim.

Guerra na Ucrânia

Neste ano, o Fórum foca em cinco temáticas. A primeira busca suavizar as consequências diretas do conflito na Ucrânia sobre os refugiados, a segurança alimentar e energética e o aumento da dívida.

A segunda é totalmente dedicada à Ucrânia, a terceira tem o objetivo de ajudar o processo de paz facilitando o diálogo à margem do evento, por exemplo sobre o espaço, entre chineses e americanos, ou sobre a situação na Venezuela.

A quarta visa a reduzir as fraturas no mundo, devido ao protecionismo de vacinas ou a disputas sobre as responsabilidades climáticas. Finalmente, a quinta discute a reforma das instituições multilaterais.

Entre os projetos apoiados em 2022, estão o estabelecimento da impunidade ambiental na América Latina, o de um sistema de alerta precoce e de resposta às pandemias e também um programa de inclusão de mulheres no Oriente Médio.

Um tema importante para o Fórum de Paris são as questões relacionadas às tecnologias digitais. Nesta quinta-feira (9) foi dado o pontapé inicial ao projeto “Children online protection lab” (Laboratório de proteção on line de crianças), um programa que reúne atores internacionais para desenvolver soluções técnicas para identificar a idade dos internautas, a luta contra o compartilhamento não consentido de imagens e o assédio virtual.

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