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França/ Aquecimento global

Marcha contra aquecimento global reúne 120 mil na França

"Ainda dá tempo." Com este lema, dezenas de milhares de pessoas - 120 mil, de acordo com os organizadores – se manifestaram neste sábado (13) em toda a França em nome da luta contra o aquecimento global.    

Manifestantes em Paris marcham para instar os políticos a agir contra as mudanças climáticas, em 13 de outubro de 2018.
Manifestantes em Paris marcham para instar os políticos a agir contra as mudanças climáticas, em 13 de outubro de 2018. EUTERS/Philippe Wojazer
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Com Paris (25 mil manifestantes, de acordo com os organizadores), Lyon e Grenoble experimentaram as mobilizações mais fortes com 10 mil pessoas cada, de acordo com as prefeituras.

Cerca de 80 manifestações foram planeadas em França, mesmo em pequenas cidades como Dijon (1.200, de acordo com os organizadores) Saint-Etienne (900) Clermont-Ferrand (600) Reims (500), Auch (cem), Tours ou Angers.

Há um mês, a renúncia de Nicolas Hulot, do Ministério de Transição Ecológica, levou cidadãos comuns a pedirem uma manifestação sem precedentes, com 115 mil manifestantes em toda a França, segundo os organizadores.

François de Rugy, que substituiu Nicolas Hulot no governo, saudou em um tweet "a mobilização de todos" que "é uma força para agir!"

Da praça da Ópera à República, em Paris, os manifestantes marcharam em um encontro colorido com fanfarra, bateria e banners onde se lia: "Vamos mudar o sistema, não o clima".

Em Paris, além da marcha, o evento “uma aldeia de iniciativas" foi organizado na praça da República com a presença dos climatologistas Jean Jouzel e Valérie Masson-Delmotte, do cantor Matthieu Chedid e de Cyril Dion, diretor do documentário "Amanhã".

Além da França, marchas foram organizadas em Genebra, Luxemburgo, Namur, Montreal e Montevidéu.

Relatório IPCC

Por iniciativa da associação 350.org, no Japão e na Austrália, cópias do último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, na sigla, em inglês), publicado no início desta semana, devem ser distribuídas a autoridades eleitas.   

Neste relatório de 400 páginas, especialistas em clima da ONU estão pedindo ao mundo que se envolva em transformações "rápidas" e "sem precedentes" se quiser limitar o aquecimento a 1,5°C.

Se os estados cumprirem seus compromissos de reduzir as emissões de gases de efeito estufa no âmbito do acordo de Paris em 2015, serão + 3°C no final do século, com a ameaça de um fugitivo climático.

(Com informações da AFP)

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