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França

França espera reação de Macron após protestos dos “coletes amarelos”

O presidente francês Emmanuel Macron se manteve em silêncio nos últimos dias, apesar dos violentos protestos que tomaram conta do país. A população espera um anúncio de medidas do chefe de Estado, que vai se pronunciar sobre o tema na noite desta segunda-feira (10).

Emmanuel Macron fará um pronunciamento na noite desta segunda-feira (10)
Emmanuel Macron fará um pronunciamento na noite desta segunda-feira (10) Ludovic Marin/Pool via REUTERS
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Segundo a presidência francesa, Macron pronunciará um discurso à nação às 20h pelo horário local (17h em Brasília). Ele anunciará "medidas" para "reunir toda a nação francesa", adiantou no sábado (8) o primeiro-ministro francês, Edouard Philippe.

Para o chefe do governo, que receberá sindicatos de trabalhadores e de organizações patronais nesta segunda-feira (10), "chegou a hora do diálogo". O pronunciamento de Macron é feito dois dias após um protesto marcado por violência e danos materiais em várias cidades do país.

A dificuldade encontrada pelo governo diante dos chamados “coletes amarelos” é principalmente a diversidade de reivindicações e o fato de que o grupo não é organizado por um sindicato ou um partido político, o que torna mais complexa a negociação.

O movimento, que adotou esse nome em razão dos coletes de sinalização de trânsito usados pelos manifestantes, começou em meados de novembro em protesto contra a alta do preço dos combustíveis. Mas logo a mobilização ganhou força e se transformou em uma crítica generalizada à queda do poder aquisitivo e contra as medidas econômicas impopulares do presidente francês.

Macron já fez algumas concessões. O chefe de Estado cancelou a alta dos tributos sobre combustíveis – que fazia parte de um plano para combater as mudanças climáticas – e congelou os preços do gás e da eletricidade durante os próximos meses. No entanto, os “coletes amarelos” não consideram as medidas suficientes.

"Está claro que subestimamos a necessidade de nossos cidadãos de tomar a palavra, de expressar suas dificuldades e de participar na construção de soluções", admitiu neste domingo o porta-voz do governo, Benjamin Griveaux.

(Com informações da AFP)

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