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China/Irã

Depois da Rússia, China se diz contrária a novas sanções contra o Irã

A China se disse contrária à aplicação de sanções contra o regime iraniano depois da divulgação, na terça-feira, do relatório da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), declarou um representante do Ministério das Relações Exteriores.

O presidente Hu Jintao e o primeiro-ministro Wen Jiabao durante o Congresso do Povo em 2011.
O presidente Hu Jintao e o primeiro-ministro Wen Jiabao durante o Congresso do Povo em 2011. AFP / LIU Jin
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Segundo o governo chinês, a adoção de novas medidas “não resolve a questão”. A posição russa é decisiva, já que o país é membro permanente do Conselho da ONU e tem poder de veto, como a Rússia. Tradicionais aliados do regime iraniano, eles defendem o diálogo, apesar das evidentes pretensões nucleares do Irã. Os chineses, são o principal parceiro comercial do Irã. O volume de negócios entre os dois países está estimado em 30 bilhões de dólares. Além disso, cerca de 30% do petróleo importado pelos chineses vêm do Irã. Para a Rússia, que também possui boas relações com o regime, o relatório não traz “nada de novo”.

No documento divulgado nesta terça-feira, a agência afirma que o objetivo do programa nuclear iraniano é a fabricação de uma bomba atômica. No domingo, dois dias antes da divulgação do documento, o governo israelense ameaçou organizar um ataque preventivo contra as instalações nucleares do país. Alguns países europeus, como França e Inglaterra, defenderam a adoção de sanções mais rígidas contra o regimes. Já os Estados Unidos ainda estudam maneiras de aumentar a pressão sobre o regime.

O relatório traz afirmações graves, segundo o porta-voz do departamento de estado, Mark Toner. Nesta quinta-feira, o guia iraniano Ali Khamenei declarou, durante um discurso para oficiais das forças armadas iranianas, que o país iria reagir em caso de agressão ou ameaça militar de Israel e dos Estados Unidos.

 

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