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EUA/Reino Unido/Síria

Obama e Cameron prometem manter ajuda à oposição síria

O presidente norte-americano e o primeiro-ministro britânico confirmaram nessa segunda-feira, 13 de maio, que pretendem pressionar ainda mais o regime Sírio para tentar colocar fim nos conflitos que tomam conta do país há mais de dois anos. Reunidos em Washington, Barack Obama e David Cameron também pediram que a Rússia, aliada tradicional de Damasco, se una à comunidade internacional contra o presidente sírio Bashar al-Assad.

O premiê britânico David Cameron (e) e o presidente norte-americano Barack Obama confirmaram seu apoio à oposição síria.
O premiê britânico David Cameron (e) e o presidente norte-americano Barack Obama confirmaram seu apoio à oposição síria. REUTERS/Jonathan Ernst
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Cada vez mais preocupados com a situação na Síria, Barack Obama e David Cameron confirmaram durante a reunião dessa segunda-feira em Washington que vão continuar ajudando os rebeldes sírios. “Juntos, vamos continuar nossos esforços para aumentar a pressão sobre o regime, fornecer ajuda humanitária aos sírios que sofrem com o conflito, reforçar a ala moderada da oposição e nos preparar para uma Síria democrática sem Bachar al-Assad”, disse o presidente norte-amerinano em uma entrevista coletiva concedida à imprensa após seu encontro com o premiê britânico. “A história da Síria está sendo escrita com o sangue de seu povo diante de nosso olhos”, completou Cameron.

Os dois líderes também alertaram Moscou, aliado tradicional de Damasco, sobre a importância de seu engajamento junto com a comunidade internacional para colocar fim no conflito. “Como líder da cena internacional, a Rússia tem o interesse e a obrigação de tentar resolver esse problema”, disse Obama. Tanto Cameron quando o secretário de Estado norte-americano John Kerry estiveram em Moscou na semana passada para tentar convencer o presidente russo Vladimir Putin de retirar seu apoio Bachar al-Assad, mas o chefe do Kremlim manteve sua posição e vai continuar fornecendo armas ao regime de Damasco.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu desembarca em Moscou nessa terça-feira para tentar impedir a venda de mísseis ao governo sírio. O secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon também estará na capital russa essa semana para discutir com os responsáveis locais sobre o apoio bélico dado pelo país ao regime de Damasco. Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, o conflito armado já matou mais de 80 mil pessoas no país.

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