Israelenses prestam homenagem a Sharon no parlamento
Os israelenses fazem fila neste domingo para prestar as últimas homenagens ao ex-primeiro-ministro Ariel Sharon, morto neste sábado (11) aos 85 anos depois de passar oito anos em coma em virtude de dois derrames cerebrais. O corpo de Sharon está exposto até 17h (horário local), na entrada do parlamento israelense (Knesset), em Jerusalém, onde uma cerimônia oficial será celebrada na manhã desta segunda-feira, antes do sepultamento à tarde no rancho da família, no deserto de Negev (sul do país).
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Os jornais israelenses dedicam neste domingo várias páginas a "Arik", como Sharon era chamado em Israel. O ex-premiê é lembrado como "herói de Israel", apesar das controvérsias que marcaram sua carreira militar e política. Para os colonos judeus, Sharon sempre será lembrado como aquele que planejou e desenvolveu as colônias judaicas nos territórios palestinos, mesmo se ele ordenou a retirada de 8 mil judeus em 2005 da Faixa de Gaza.
Entre os palestinos, no entanto, os comentários são opostos. O grupo islâmico Hamas chamou Sharon de “tirano”. Um dos líderes do partido moderado Fatah, Jibril Rajoub, disse que Sharon era um criminoso, responsável pela morte do arquirrival Yasser Arafat (2004).
A França será representada na cerimônia oficial do funeral de Sharon pelo embaixador francês em Tel Aviv. Os Estados Unidos enviam o vice-presidente Joe Biden. Também estarão presentes o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, o novo ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, e o ex-premiê britânico Tony Blair.
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