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Síria/Palmira

Grupo EI volta a ocupar parte de Palmira, na região central da Síria

Os extremistas do grupo Estado Islâmico (EI) voltaram a entrar neste sábado (10) na cidade antiga de Palmira, centro da Síria, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). A cidade faz parte do Patrimônio Mundial da Humanidade.

Palmira, em foto de 2010.
Palmira, em foto de 2010. REUTERS/Mohamed Azakir
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"O grupo EI ocupa o noroeste da cidade. Há combates com o exército no centro", afirmou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane. Os radicais, que tinham tomado o controle de Palmira em maio de 2015 e foram expulsos em março passado pelo regime, com a ajuda da Rússia, lançou uma ofensiva na quinta-feira (8).

Civis que retornaram a Palmira após a retomada da cidade pelo exército estão encurralados pelos combates. Durante a ocupação da chamada "pérola" do deserto sírio, o grupo extremista destruiu vários artefatos históricos.

Exército avança sobre Aleppo

O governo sírio apertava cada vez mais o cerco sobre o leste de Aleppo, neste sábado (10), com intensos bombardeios contra as últimas posições rebeldes e apesar das acusações de "crimes contra a humanidade" dos Estados Unidos.

A Força Aérea e a artilharia síria continuavam atacando os últimos bairros rebeldes nessa cidade do norte do país, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Os ataques foram intensos e era possível ver colunas de fumaça no céu de vários setores, de acordo com um correspondente da AFP.

"Os bombardeios têm uma intensidade inédita", disse à AFP Ibrahim Abu al-Leith, porta-voz dos Capacetes Brancos, socorristas presentes em Aleppo. "As ruas estão cheias de gente sob os escombros. Morrem, porque não podemos tirá-las de lá", acrescentou.

Em Paris, os chefes da diplomacia de dez países ocidentais e árabes contrários ao governo de Bashar al-Assad voltaram a pedir o fim do tormento dos civis, mas o sentimento de impotência era palpável.
Presente na reunião da capital francesa, a oposição síria disse estar disposta a "retomar as negociações sem condições prévias", explicou o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Marc Ayrault.

Coalizão executa principal chefe do grupo EI na Síria

A coalizão liderada pelos Estados Unidos matou o principal dirigente do grupo Estado Islâmico na Síria, informou o Pentágono nesta sexta-feira. "Aviões da coalizão localizaram e mataram o tunisiano Boubaker al-Hakim, em Raqqa, Síria, em 26 de novembro", informou o porta-voz do Pentágono, Ben Sakrisson, em um comunicado enviado à AFP.

"Al-Hakim era um líder do grupo EI e um terrorista veterano com ligações profundas com elementos extremistas na França e na Tunísia", acrescenta o comunicado.
 

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