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Terrorismo

Turquia realiza megaoperação contra possíveis jihadistas

As autoridades turcas detiveram, nesta sexta-feira (10), 82 estrangeiros suspeitos de vínculos com o Grupo Estado Islâmico (EI), que, suspostamente, planejavam viajar para a Síria.

Turquia: prisão em massa de supostos jihadistas.
Turquia: prisão em massa de supostos jihadistas. REUTERS/Sertac Kayar
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Os detidos, que não tiveram as nacionalidades informadas, também são suspeitos de já ter combatido nas fileiras do EI. Além disso, 11 sírios supostamente membros do grupo extremista foram presos em Adana, no sul do país.

Na véspera, as autoridades turcas anunciaram que já haviam detido mais de 100 supostos membros do EI em uma operação na capital. Um total de 1.500 policiais participou na grande operação, depois que as autoridades emitiram ordens de detenção contra 245 pessoas, suspeitas de serem membras do Grupo Estado Islâmico.

As forças de segurança realizaram ações de busca e apreensão em 250 endereços de Ancara e nas localidades próximas. De acordo com a agência, os policiais encontraram documentos ligados à organização extremista.

Turquia: alvo do terror

A Turquia sofreu nos últimos anos atentados violentos atribuídos ao EI ou reivindicados pela organização terrorista. O mais recente deixou 39 mortos em uma famosa discoteca de Istambul na noite de ano novo. O suposto autor do ataque, Abdulkadir Masharipov, de nacionalidade uzbeque, foi preso em janeiro, mas seu julgamento só deve começar no dia 11 de dezembro.

Desde então, as autoridades têm reforçado consideravelmente as medidas de segurança, prendendo vários supostos "terroristas".

De acordo com dados divulgados pelo ministério do Interior, 450 pessoas suspeitas de vínculos com o Grupo Estado Islâmico foram detidas em território turco, somente no mês de outubro.

Ação tardia

As autoridades turcas foram acusadas durante muito tempo de fechar os olhos para as atividades dos jihadistas na fronteira com a Síria, mas há dois anos intensificaram as operações contra as células do EI em todo o país.

A ofensiva, com o nome "Escudo de Eufrates", permitiu aos rebeldes sírios apoiados pela Turquia retomar do EI o controle de várias cidades, incluindo Jarabulus, Al-Rai, Dabiq e finalmente Al-Bab.

A Turquia mobilizou no mês passado unidades de blindados na província síria de Idlib, controlada em grande parte por extremistas do antigo braço da Al-Qaeda na Síria, para criar uma "zona de distensão" como parte de um acordo com Rússia e Irã.

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