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Conflito: Secretário-geral da ONU anuncia visita à Rússia e à Ucrânia

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, irá à Rússia na próxima semana, onde será recebido por Vladimir Putin antes de ir para a Ucrânia dois dias depois, onde se encontrará com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Na última terça-feira (19), Guterres (foto) denunciou a nova ofensiva russa no leste da Ucrânia e pediu a ambos os lados que parem de lutar para garantir uma "pausa humanitária" de quatro dias por ocasião da Páscoa ortodoxa.
Na última terça-feira (19), Guterres (foto) denunciou a nova ofensiva russa no leste da Ucrânia e pediu a ambos os lados que parem de lutar para garantir uma "pausa humanitária" de quatro dias por ocasião da Páscoa ortodoxa. AP - Robert Bumsted
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"Na terça-feira, 26 de abril, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, chegará a Moscou para conversar com o chanceler russo, Sergey Lavrov. Ele também será recebido pelo presidente Vladimir Putin", informou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta sexta-feira (22).

A ONU confirmou posteriormente a visita, que marcará o primeiro encontro entre Guterres e Putin desde o início da ofensiva russa na Ucrânia.

O chefe da ONU visitará a Ucrânia, onde "terá uma reunião com o ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, e será recebido pelo presidente Volodymyr Zelensky em 28 de abril", acrescentou a organização em comunicado.

Guterres também planeja se reunir com as equipes das agências locais da ONU "para discutir o fortalecimento da ajuda humanitária para os ucranianos".

Ele enviou cartas ao presidente Putin e a seu colega ucraniano Volodymyr Zelensky nesta terça-feira (19), pedindo que fosse recebido em Moscou e Kiev.

ONU à margem

Desde o início da invasão russa na Ucrânia, em 24 de fevereiro, a ONU foi colocada à margem no conflito, entre outras coisas em razão da ruptura causada por esta crise entre os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, de que Moscou faz parte com Washington, Paris, Londres e Pequim.

Desde que Guterres alegou que a Rússia estava violando a Carta da ONU ao enviar tropas para a Ucrânia, o presidente russo recusou qualquer contato com o líder da organização, com quem ele se recusa a falar por telefone.

O secretário-geral também teve pouco contato com o presidente ucraniano, com quem só teve uma conversa telefônica em 26 de fevereiro. Na terça-feira, ele denunciou a nova ofensiva russa no leste da Ucrânia e pediu a ambos os lados que parem de lutar para garantir uma "pausa humanitária" de quatro dias por ocasião da Páscoa ortodoxa.

(Com informações da AFP)

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