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Com previsão de mais chuva, Filipinas tem saldo de 150 mortos por tempestade Nalgae

O número de mortos pela forte tempestade que deixou inundações e deslizamentos de terra nas Filipinas chegou a 150 pessoas, disseram as autoridades nesta quinta-feira (3), preparando-se para mais chuvas nas áreas afetadas. Mais de 355 mil pessoas fugiram de suas casas quando a severa tempestade tropical Nalgae atingiu o país insular, no final da semana passada.

Inundações causadas por tempestades são cada vez mais recorrentes nas Filipinas.
Inundações causadas por tempestades são cada vez mais recorrentes nas Filipinas. AP - Aaron Favila
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Das 150 mortes registradas pela agência nacional de desastres, 63 ocorreram na região de Bangsamoro, na ilha de Mindanao, no sul, onde enchentes e deslizamentos de terra destruíram vilarejos.

Além disso, pelo menos 128 pessoas ficaram feridas e 36 ainda estão desaparecidas em todo o país, disse a agência.

As autoridades alertaram que não há esperança de encontrar mais sobreviventes.

A ilha de Mindanao geralmente não é afetada pelos vinte ou mais tufões que atingem as Filipinas a cada ano, mas as tempestades nessa área costumam ser mais mortais do que em outras partes do país.

Com mais chuva prevista na quinta-feira (3), os serviços de emergência de Bangsamoro estavam se preparando para a possibilidade de enfrentar mais transtornos nesta área pobre e montanhosa.

Risco de erosão

“O solo ainda está molhado nas áreas onde ocorreram as inundações e deslizamentos de terra, o que pode desencadear instantaneamente mais erosão”, disse o oficial de defesa civil regional Naguib Sinarimbo.

"Os cursos d'água e rios que estavam no caminho das enchentes estão bloqueados por detritos, então podem transbordar com facilidade", acrescentou.

O presidente Ferdinand Marcos culpou o desmatamento e as mudanças climáticas pelos danos em Bangsamoro e exortou as autoridades locais a plantar árvores.

Marcos declarou estado de calamidade por seis meses nas áreas mais afetadas, o que liberará fundos para os esforços de socorro.

Os cientistas alertam que essas tempestades destrutivas e mortais estão ganhando intensidade devido ao aquecimento global causado pelas mudanças climáticas.

(Com informações da AFP)

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