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EUA voltam a advertir Coreia do Norte sobre ataques com armas nucleares

Neste sábado (16), Washington fez um novo alerta ao governo norte-coreano, afirmando que “qualquer ataque nuclear” de Pyongyang aos Estados Unidos ou aos seus aliados causaria o “fim do regime de Kim Jong-un”, num contexto de elevadas tensões na península coreana.

Em novembro, Washington e Seul reviram o seu acordo militar de 2013 para permitir que os dois aliados respondam de forma mais eficaz ao desenvolvimento das capacidades nucleares da Coreia do Norte.
Em novembro, Washington e Seul reviram o seu acordo militar de 2013 para permitir que os dois aliados respondam de forma mais eficaz ao desenvolvimento das capacidades nucleares da Coreia do Norte. REUTERS/Kim Hong-Ji
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Os Estados Unidos reafirmaram o seu “compromisso inabalável” com Seul, contando com “todas as capacidades americanas, incluindo nuclear, para exercer uma força dissuasora”, afirmou a Casa Branca num comunicado.

“Qualquer ataque nuclear da Coreia do Norte contra os Estados Unidos ou os seus aliados seria inaceitável e provocaria o fim do regime de Kim Jong-un”, acrescentou o governo norte-americano após uma reunião entre autoridades americanas e sul-coreanas, prometendo uma “resposta rápida e resoluta”.

Em abril, o presidente dos EUA, Joe Biden, e o seu homólogo sul-coreano, Yoon Suk Yeol, que então visitava Washington, já tinham alertado Pyongyang contra uma “resposta nuclear” e o “fim” do regime se este usasse o seu próprio arsenal.

A Coreia do Sul, aliada dos Estados Unidos e do Japão nesta questão, alertou novamente a Coreia do Norte na quarta-feira que sofreria "destruição terrível" se se envolvesse em ações "imprudentes" na península coreana.

Seul, Tóquio e Washington anunciaram na semana passada “novas iniciativas trilaterais” para combater Pyongyang, incluindo uma operação para partilhar dados em tempo real sobre lançamentos de mísseis norte-coreanos.

Por outro lado, a Coreia do Norte colocou em órbita o seu primeiro satélite espião no mês passado, após ameaçar os Estados Unidos e a Coreia do Sul de estarem "à beira de uma guerra nuclear" na península.

A Coreia do Norte inscreveu o seu estatuto de Estado nuclear na Constituição em setembro. Em novembro, Washington e Seul reviram, pela primeira vez numa década, o seu acordo militar estratégico de 2013 para permitir que estes dois aliados “dissuadam e respondam de forma mais eficaz ao desenvolvimento das capacidades nucleares” de Pyongyang.

(Com informações da AFP)

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