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Colisão entre Airbus 350 e Boeing 787 é evitada por pouco no Golfo de Áden

O incidente no Golfo de Áden foi provocado por um erro do controle de tráfego aéreo somali, segundo informações divulgadas pelo canal francês BFMTV e sites especializados em aviação. 

No sábado, 24 de fevereiro, um Airbus A350-900 da Ethiopian Airlines em um voo de Adis Abeba (Etiópia) para Dubai (Emirados Árabes Unidos) quase colidiu em pleno ar com um Boeing 787 da Qatar Airways que voava de Doha para Entebbe, em Uganda.
No sábado, 24 de fevereiro, um Airbus A350-900 da Ethiopian Airlines em um voo de Adis Abeba (Etiópia) para Dubai (Emirados Árabes Unidos) quase colidiu em pleno ar com um Boeing 787 da Qatar Airways que voava de Doha para Entebbe, em Uganda. © captura de tela @Kevin Clarke
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O Airbus A350-900 da Ethiopian Airlines que voava de Adis Abeba, na Etiópia, para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, quase colidiu no ar com um Boeing 787 da Qatar Airways que ia de Doha para Entebbe, em Uganda.

O incidente aconteceu neste sábado (24) sobre o Golfo de Áden e a causa parece ter sido um erro do controle de tráfego aéreo somali.

"O voo da Qatar Airways foi informado pelos controladores em Mogadíscio, por engano, para subir a 40.000 pés enquanto voava a 38.000 pés", disse a Autoridade de Aviação Civil da Somália, que iniciou uma investigação sobre o caso.

As duas aeronaves acabaram ficando uma de frente para a outra na mesma altitude - uma situação que nunca deve ocorrer.

A tragédia só foi evitada porque o Sistema de Prevenção de Colisão de Tráfego (TCAS) da Ethiopian Airlines Airbus e da Qatar Airways Boeing alertaram os pilotos sobre a presença da outra aeronave.

Os dois sistemas então coordenaram suas manobras, fazendo com que uma aeronave subisse e outra descesse, evitando a colisão.

A hipótese é que a informação fornecida pelos controladores de Mogadíscio se deva principalmente à má comunicação entre os controladores somalis e somalilandeses. A Somalilândia, oficialmente República da Somalilândia, é um Estado não reconhecido internacionalmente, e considerado como parte da Somália.

A Autoridade de Aviação Civil da Somália (SCAA) acusa a Somalilândia de ter multiplicado o risco de acidentes ao "desviar aeronaves". O conflito acaba colocando em risco o tráfego aéreo internacional sobre a área, particularmente sobre o Golfo de Áden.

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