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Rato perturba voos da companhia aérea Sri Lanka Airlines durante três dias

A companhia aérea nacional do Sri Lanka informou nesta terça-feira (27) que um rato impediu um de seus Airbus de voar por três dias. A presença do roedor na aeronave também resultou em atrasos em cadeia de outros voos.  

Avião da companhia aérea SriLankan Airlines, foto ilustrativa. Um rato dentro de uma das aeronaves da empresa impediu uma decolagem e suscitou atrasos durante três dias.
Avião da companhia aérea SriLankan Airlines, foto ilustrativa. Um rato dentro de uma das aeronaves da empresa impediu uma decolagem e suscitou atrasos durante três dias. AFP - ISHARA S. KODIKARA
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O rato foi visto na última quinta-feira (22) em um avião da SriLankan Airlines na cidade paquistanesa de Lahore. A detecção do animal obrigou a empresa a verificar cuidadosamente se ele não havia roído peças da aeronave. 

O avião passou três dias em Colombo, capital do Sri Lanka, sem poder voar "até que o rato fosse encontrado", indicou uma fonte da companhia aérea. Finalmente o animal foi retirado morto de dentro do Airbus e a aeronave retomou seus trajetos, mas com atraso.

Rato pode afastar investidores

A companhia aérea, cujas perdas acumuladas se aproximaram dos US$ 1,8 bilhão no final de março de 2023, atravessa muitas dificuldades financeiras. A empresa também sofre com a falta de verba para pagar a revisão obrigatória dos motores de seus aviões. O problema paralisou três de seus 23 aparelhos durante mais de um ano.

Sucessivos governos não conseguiram vender a SriLankan Airlines. Uma das ofertas era a concessão da empresa pelo valor simbólico de US$ 1, mas ninguém se interessou. 

O ministro da Aviação do Sri Lanka, Nimal Siripala de Silva, disse que o caso envolvendo o rato no Airbus da companhia poderá afastar ainda mais os "poucos investidores" interessados em comprá-la. A empresa é considerada um peso para o orçamento do país pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Briga com presidente do Sri Lanka

A SriLankan Airlines lucrou até que um acordo de gestão com outra companhia aérea, a Emirates, foi rescindido em 2008, após uma disputa com Mahinda Rajapaksa, presidente do SriLanka de 2005 a 2015. A empresa havia se recusado a conceder a familiares do presidente, que voltavam de férias em Londres, assentos de outros passageiros.

Um dos melhores anos da SriLankan Airlines foi 2001, graças aos pagamentos de seguros que cobriram a destruição de aeronaves em um ataque do movimento separatista Tamil Tiger. O incidente suscitou em uma solução imprevista para um problema de excesso de oferta.

(Com informações da AFP) 

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