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Helena Hirata : Mulheres ainda ganham 30% menos que os homens

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Nascida no Japão, criada no Brasil e exilada desde 1971 na França, a socióloga Helena Hirata é uma das pioneiras dos estudos sobre gênero, principalmente da chamada “Divisão sexual do trabalho”. Pesquisadora emérita do CNRS – o Centro Nacional de Pesquisa Científica da França – e professora convidada da USP, ela é autora de diversos artigos e coordenadora de coletâneas e várias publicações sobre o tema. Uma de suas obras mais conhecidas é o “Dicionário crítico do Feminismo”, publicado pela Presses Universitaires de France (PUF) e traduzido em várias línguas.Militante feminista, ex-integrante de organizações da extrema esquerda brasileira, a pesquisadora viveu alguns meses na clandestinidade no Brasil, antes de conseguir o exílio na França, onde viveu muitos anos como refugiada política. Nessa entrevista, ela relata episódios marcantes da sua vida e carreira, e assinala que a situação de desigualdade entre homens e mulheres no mercado do trabalho perdura, apesar dos avanços. “Ainda há um diferencial de salário da ordem de 30% no caso do Brasil, entre 20% e 25% na França, e que chega a 40% ou até 50% no Japão, onde as mulheres continuam ganhando quase a metade com relação aos homens”.

Helena Hirata, socióloga especilizada na questão de desigualdade de gênero no mundo do trabalho.
Helena Hirata, socióloga especilizada na questão de desigualdade de gênero no mundo do trabalho. RFI
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