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Rússia pode ficar de fora também dos Jogos Paralímpicos do Rio

Uma das maiores potências do esporte paralímpico, a Rússia pode ficar de fora também nesta categoria nos Jogos do Rio de Janeiro.

Kiểm tra doping. Ảnh minh họa.
Kiểm tra doping. Ảnh minh họa. REUTERS/Sergei Karpukhin/File Photo
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O Comitê Paralímpico Internacional (CPI) iniciou nesta sexta-feira (22) um procedimento de suspensão contra o Comitê Paralímpico Russo, depois das revelações do relatório McLaren sobre um sistema organizado de doping na Rússia.

O Comitê Paralímpico Internacional afirmou em um comunicado que “em vista desta ‘cultura’ do doping na Rússia, no mais alto nível, o Comitê Paralímpico Russo não parece respeitar o código antidoping do CPI”. Caso seja suspenso, o comitê russo terá 21 dias para recorrer e evitar ficar fora dos Jogos Paralímpicos,  entre 7 a 18 setembro, no Rio de Janeiro.

Na última edição dos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012, a Rússia terminou em segundo lugar do quadro de medalhas, atrás apenas da China, com 102 pódios (36 ouros, 39 pratas e 27 bronzes). Por conta das denúncias de doping reveladas pelo relatório McLaren, o atletismo russo já foi banido dos Jogos Olímpicos do Rio, em decisão confirmada na última quinta-feira (21) pelo Tribunal Arbitral do Esporte.

"Esta decisão não foi tomada de forma leviana. Depois de ter estudado o relatório McLaren, o CPI considera que o ambiente no qual o esporte russo se encontra atualmente não permite que o comitê paralímpico russo tenha condições de cumprir suas obrigações como membro", explicou Philip Craven, presidente do Comitê Paralímpico Internacional (CPI). O Comitê Olímpico Internacional (COI) se reúne no domingo para discutir o assunto.

Histórico

O relatório McLaren forneceu nesta segunda-feira (18) detalhes sobre o "sistema de doping de Estado", implantado na Rússia desde 2011, em 30 modalidades, tanto olímpicas quanto paralímpicas. A comissão independente responsável pela investigação revelou o nome dos atletas paralímpicos associados ao "sumiço de 35 amostras positivas" mencionado no relatório.

De acordo com o documento, as amostras foram falsificadas por fiscais de controle antidoping russos, com a cumplicidade do ministério do Esporte, com o objetivo de constarem como amostras negativas nas bases de dados.

O Comitê Paralímpico Internacional (PCI) também anunciou que pretende pedir novas análises das 19 amostras coletadas durante os Jogos Paralímpicos de inverno de 2014, em Sochi, na Rússia. O relatório McLaren revelou que essas amostras "foram potencialmente falsificadas em meio à campanha de manipulação de resultados de exames antidoping, implantada pela Rússia para os Jogos de Inverno".

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