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Polícia prende suposto cúmplice de brasileiro que matou família na Espanha

A polícia brasileira prendeu nesta sexta-feira (28) um suposto cúmplice do brasileiro de 19 anos suspeito de ter assassinado e esquartejado membros de sua família na Espanha. Ele teria dado "conselhos em tempo real pelo WhatsApp" ao criminoso.

François Patrick Nogueira Gouveia confessou o crime
François Patrick Nogueira Gouveia confessou o crime Canal La Sexta TV
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Amigo íntimo de François Patrick Nogueira Gouveia, que confessou ter matado seu tio, tia e os dois filhos do casal em agosto, Marvin Henriques Correia, de 18 anos, foi preso em João Pessoa (PB) e colocado em prisão preventiva.

Os quatro corpos embrulhados em sacos plásticos foram encontrados pela polícia espanhola em 18 de setembro na casa da família em Pioz, cerca de 60 km a leste de Madri.

"Durante a execução do crime, Patrick trocou mensagens no WhatsApp em tempo real com o suspeito preso na Paraíba. Patrick perguntava como agir, como esconder os corpos, o que fazer", disse o delegado Reinaldo Nobrega.

Imagens do crime

Segundo a polícia, imagens dos corpos cortados em pedaços foram encontradas no celular do suposto cúmplice.

"Ele só acreditou que Patrick havia realmente matado a família quando viu as fotos. Mas, mesmo sabendo que o crime havia sido cometido, ele continuou a ajudar Patrick, o que faz dele um cúmplice", disse Nobrega.

A Polícia Civil brasileira explicou que Marvin Henriques Correia não pode ser extraditado para a Espanha e responderá à Justiça no Brasil. Sua audiência está marcada para a próxima segunda-feira (31).

Solitário e egocêntrico

Após retornar voluntariamente para a Espanha em 19 de outubro para ser interrogado pelos investigadores da Guarda Civil espanhola, François Patrick Gouveia Nogueira disse ter se rendido a um "desejo incontrolável de matar".

O jovem, descrito como uma pessoa solitária, egocêntrica e narcisista, propenso a beber, foi indiciado pelo assassinato do casal e morte de duas crianças, com idades entre três e um ano.

A família Nogueira foi morta em 17 de agosto, e a cena do crime foi descoberta um mês depois, por um vizinho incomodado com o mau cheiro.

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