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Macron recebe prefeito João Doria no Palácio do Eliseu

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O prefeito da cidade de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), está em Paris nesta sexta-feira (1º de setembro), onde participou do Global Positive Forum, um evento organizado pelo economista Jacques Attali, que foi assessor do ex-presidente (1981-1995) francês François Mitterrand.

O economista Jacques Attali (E), o presidente Emmanuel Macron e o prefeito João Doria, no Palácio do Eliseu, em Paris, em 1 de setembro de 2017
O economista Jacques Attali (E), o presidente Emmanuel Macron e o prefeito João Doria, no Palácio do Eliseu, em Paris, em 1 de setembro de 2017 Divulgação/ Prefeitura de São Paulo
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Doria falou depois da prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e de políticos como o primeiro-ministro da Islândia e representantes de países tão diversos como Fiji e Congo.

Antes de sua fala, porém, houve uma manifestação de uma mulher contra o governo Temer. O protesto foi pacífico e Doria limitou-se a dizer que respeitava o ato.

Na agenda do prefeito, estava incluído um encontro com o presidente francês, Emmanuel Macron, que aconteceu no Palácio do Eliseu, antes de um jantar com banqueiros e empresários. Amanhã, Doria tem um almoço previsto com o primeiro-ministro, Édouard Philippe.

Privatizações

Em sua palestra, em francês, Doria frisou as políticas de privatizações e concessões, que ele acredita trazerem mais eficiência e resultados para a cidade de São Paulo, assim como desenvolvimento econômico. Ele usou diversas vezes a palavra “desestatizar” e frisou que se deve distinguir o que é público (de uso público) do que é estatal.

O prefeito defendeu a iniciativa privada na gestão de políticas públicas e citou o que ele chama de start ups sociais, ou seja, empresas inovadoras para atuarem em setores como reciclagem de lixo e mobilidade urbana.

Perguntado se sua agenda em Paris era a agenda de um prefeito ou de um estadista, Doria disse que São Paulo é uma cidade-Estado, uma cidade global e afirmou que continuará viajando, apesar das críticas que recebe por não estar sempre em São Paulo.

Neste momento, aproveitou para atacar o PT, dizendo que o partido faz uma política “miúda, pequena e personalista”, enquanto a sua política seria “mais ampla, plural e de interesse da população de forma global”.

Doria falou que o foco é administrar a cidade de São Paulo, mas agradeceu a todos os jornalistas que fizeram perguntas sobre suas intenções presidenciais, pois disse que isso o “enaltece”.

Macron

O prefeito manifestou sua admiração pelo presidente Emmanuel Macron, a quem chamou de “fonte de inspiração”, mas desconversou quando perguntado se ele estaria em pré-campanha: “Estou aqui na condição de prefeito de São Paulo”, disse.

Ao final de sua intervenção, Jacques Attali subiu ao palco para anunciar que a próxima edição do Global Positive Forum será em São Paulo, em 2019.

Doria disse que faria o convite ao presidente Macron para que ele abrisse o evento em São Paulo.

Mobilidade urbana

Questionado se o aumento do número de acidentes nas marginais estaria relacionado ao aumento da velocidade máxima permitida, ele contestou e disse que os acidentes ocorrem por imprudência dos motoristas e dos motociclistas.

Doria falou de melhorias nos ônibus municipais, segundo ele previstas para acontecerem até 2020, e do incentivo ao uso de bicicletas e carros elétricos para que a capital paulista seja uma cidade mais sustentável.

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