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Brasil/Olimpíadas

Comitê Olímpico Internacional prevê sanções se Olimpíadas no Rio em 2016 foram compradas

O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach disse nesta sexta-feira (8) em Lima, no Peru, que o órgão prevê sanções caso seja provado que houve compra de votos na atribuição dos Jogos de 2016 ao Rio de Janeiro.

Foto da construção da Arena Carioca 3, palco da esgrima, taekwondo e judô paralímpico.24/03/16
Foto da construção da Arena Carioca 3, palco da esgrima, taekwondo e judô paralímpico.24/03/16 Tomaz Silva/ Agência Brasil
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Segundo ele, “o CIO tomará todas as medidas e aplicará todas as sanções se existirem provas”. A Justiça francesa e brasileira investigam o caso. “Estamos acompanhando o desenrolar do inquérito de perto”, declarou. “Inclusive participamos da investigação ao lado do procurador francês”, acrescentou.

Bach chegou nessa sexta-feira a Lima, onde participará da 131 seção do CIO, onde serão designadas, na próxima quarta-feira, as cidades que vão sediar os jogos de 2024 (Paris) e 2028 (Los Angeles).

Na França, uma investigação preliminar foi aberta em dezembro de 2015 pelo Ministério Público francês, que trabalhava, há alguns meses sobre suspeitas de corrupção na cúpula na FIFA.

Rede internacional de corrupção

As autoridades brasileiras iniciaram na terça-feira (5) passada uma operação contra o responsável pela candidatura do Rio, Carlos Nuzman, ex-membro do CIO, suspeito de organizar a compra de votos dentro do comitê para beneficiar o Rio, que competia com Madri, Tóquio e Chicago. A polícia suspeita da existência de uma rede internacional de corrupção.

Madri era a favorita no início do processo, mas, no terceiro turno da eleição, após a eliminação de Tóquio, a capital fluminense bateu a concorrente por 66 votos contra 32. Segundo uma reportagem publicada pelo jornal Le Monde em março deste ano, documentos transmitidos pelo Fisco americano à justiça francesa mostraram que, em setembro de 2009, três dias antes do voto crucial em Copenhague, uma das empresas ligadas à transação ilegal transferiu fundos para um membro do COI.

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